O botão da camisa
nem fecha,
E sem dar brecha,
Caminho com atenção
nesse trajeto escuro.
Me curo nessa linhas,
Mais uma mentira,
Pois a cada letra escrita,
É um pingo de álcool
Nessa ferida que não sara.
No deserto do Saara,
A busca por água é incessante,
E essa escuridão,
É apenas um retrato do meu semblante.
Tudo o que tenho,
Dei minha vida
por busca de aprendizados,
Então não venha me julgar,
se estou certo ou errado.
Arranquei diamantes dessa crosta,
E colecionei pedregulhos,
Que me atiraram,
Mas esqueceram
Que usei essas pedras
pra construção da minha vitória.
Não tem a ver com dinheiro,
Com fama e sucesso,
Mas em progredir como ser humano,
Que cativa a humildade,
Da água ao vinho,
Do pão ao circo.
Do palhaço ao progresso da cultura,
Poderia ficar calado,
Mas minha vida sem poesia,
Se torna muito mais dura...
-τ soukд S.
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