Meus textos aqui apresentados, assemelham-se à poesias e poemas, porém, trago todos os estilos na concepção de meus versos. Enfim,esse blog retrata algumas passagens de mais um sonhador, que não é louco o suficiente para escolher a escrita como válvula de escape da rotina, assim sendo, foi a própria poesia quem me escolheu, para expressar-me de maneira concreta e demonstrar minha realidade e meus amores, que espero que tragam valores sentimentais aos amantes da cultura literária brasileira.
terça-feira, 2 de dezembro de 2014
Oração
sábado, 15 de novembro de 2014
Dose
sexta-feira, 31 de outubro de 2014
Armado
terça-feira, 28 de outubro de 2014
Palavras (às "mulheres" da minha vida)
sexta-feira, 24 de outubro de 2014
Louc(ç)a
quinta-feira, 23 de outubro de 2014
Lux(o)úria
quinta-feira, 16 de outubro de 2014
Reencontro
quarta-feira, 15 de outubro de 2014
Cosmos
segunda-feira, 13 de outubro de 2014
terça-feira, 7 de outubro de 2014
Ponto de vista
quinta-feira, 2 de outubro de 2014
Sonho
sábado, 13 de setembro de 2014
Neura
Bateu uma saudade
e a neurose não mente,
Quando lembro de nós dois
E de como tudo se encaixava perfeitamente.
Sei que não vai voltar
Mas meu coração ainda custa a acreditar.
Ainda sigo meu caminho,
E mesmo sozinho,
Tenho aos meu versos pra desabafar.
Não me importo se você vá ler,
Só gostaria de deixar bem claro,
Que em todo caso,
O acaso há de me guiar...
quinta-feira, 11 de setembro de 2014
Afaste-se!
domingo, 24 de agosto de 2014
Horta
Sou dono de minhas obras,
e as cobras criadas
foram pra criação do veneno,
Meus versos são anticorpos
contra esses enfermos.
De tempos em tempos,
vários testam seu valor,
Com dinheiro,
Cerveja,
mulher,
tudo fica à seu favor...
Quando a casa desaba,
faço das palavras
minha morada,
Quando sou eu comigo mesmo,
a luz ainda se propaga...
Minha mente não apaga mesmo com essas praga na minha bota,
Temos que conhecer a chuva pra colhermos nossa horta...
sexta-feira, 22 de agosto de 2014
Balde de água fria!
Não participei e não fui desafiado à adentrar ao Ice Bucket Challenge.
Primeiro, não sou famoso,
segundo, esse "desafio" não cura a doença,
terceiro, nem daria graça a minha participação,
estou acostumado.
Já foram tantos baldes de água fria no trajeto,
que se somados,
encheriam a Cantareira outra vez.
Ou talvez,
encham meus olhos de lágrimas,
ao ver o desperdício de água na América,
E sem um gole dela pro provo na África.
terça-feira, 19 de agosto de 2014
Cabeça erguida, mente limpa e coração aberto.
domingo, 17 de agosto de 2014
Inversão.
Mágico como Jordan no último quarto,
Assumo a responsa e não saio derrotado.
Assumo minhas falhas quando faltou atitude,
A humildade me molda a ser um homem menos rude.
Vejo virtudes enquanto procuram pelos meus defeitos,
Seres humanos e o carma de nos contradizermos.
A culpa ta no sistema, a polícia é corrupta,
Ao invés de mudar, esperamos outra postura.
Nada muda se sua acomodação falar mais alto,
Seu ego inflado cai quando quebra-se o salto.
Quando quebram as correntes presas à sua frente,
As que prendiam pés, hoje prendem mentes.
Vemos tudo passar, aproveitamos quando temos mais uma dose,
De bico seco, são,
a realidade enxágua e faz tudo desabar ao chão.
A casa cai se o que sustenta é abalável,
Ninguém vai cansar quem nasceu pra ser inalcansável.
Como Usain Bolt, Cielo nos 50,
Educação na série B, mas no futebol somos penta.
O que adianta trocarmos a literatura pela bola?
Se preferimos chuteiras ao invés de escolas?!
Trocamos o giz da lousa pra entupir narinas,
A régua mede o passo que o acaso se destina.
Matemática só se usa na biqueira,
Pra contar o movimento do dia, ou os corpos na trincheira.
segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014
So(u)mos
Sou o perdão no coração puro,
Sou o ódio em cada linha
Sou o rap mais sujo.
Sou amor colhido,
Mágoa reprimida,
Sou um gole de vinho,
E a ressaca da manhã mais linda.
Sou a revolta do Cangaço,
A dor no seu baço,
Sou o traço mais firme que sai do seu abraço.
Sou a angústia da saudade,
A emoção da volta,
A hora de partir,
E a esperança morta.
Sou amor de verão,
Sou calor no coração,
Sou a bala alojada
Quando faz tudo em vão.
Sou dúvida pra quem tem medo,
Sou vontade pro que anseio,
Sou a perdição que vai de encontro ao seio.
Sou inteiro não meio,
Sou meio confuso,
Sou a máscara da vingança,
A voz do excluso.
Sou cafuso, criolo,
Oriental, americano,
Racional, animal,
O tédio do cotidiano.
Sou apogeu, fuga de quem deve,
A permanência da descendência,
Ao Mestre que tu serve.
Sou plebe, sou nobre,
Sou dinheiro, sou pobre,
Sou espírito vagando,
Sou jovem se drogando.
Sou polícia amedrontando,
Sou Black Block, Black Power Hair,
Sou o estado disfarçado,
De bereta com seu affair.
Sou justiça,
Sou a faca que te fere,
Sou o dom da dádiva,
Sou coisa de pele.
Sou poesia de Vaz,
Sou amante da paz,
Sou a guerra por direito,
Sou a fissura no leito.
Sou leitor,
Lendo as pessoas,
E meio louco,
conversando com histórias boas.
Sou verdade, sou omissão,
Sou o olhar de leão,
Sou a fome que abriga
Vários na imensidão.
Sou infinito,
Sou momento,
Sou minuto
Que não perde tempo.
Sou lamento,
Sou a graça,
Sou sustento
E a desgraça
Sou fartura e a falta,
Sou humano,
E máquina.
Sou a vida,
Sou só eu,
O breu que te afoga,
Sou você, a gratidão que dobra.
Somos um só nesse ninho de (s)cobras...
terça-feira, 18 de fevereiro de 2014
Da ponte, de onde?
Da ponte, de onde? por Tsoukas e P2P.
Vontade de sumir
do lugar que nunca estive
observo agora o natural em declive...
I Just ask:
Lord, do you save my soul?
na busca exausta
do que realmente sou?
fóssil duro de roer
-se fácil fosse
que graça teria...?
a vida sem nome
jamais se encontraria...-
a ânsia de subir nos obriga a descer
um poço em desatino
sabor petróleo
um progresso reverso
o inverno que voltou
faz-se em versos
no clima de Moscow
Direito administrado
moderno abstrato
abissal superior
inferno nas alturas
tribunal em processo
de um júri (in)seleto
inseto me julgou
-pena capital: partir pra cidade do seu carnaval-
Somos provocação
sedentos à tentação
cedendo aos rugidos
opacos dos
diabos;
leões miados
doentes emoções de
humano padrão mimado:
Correndo por patrões
chorando pelas mães
colhendo só
decepções...
-a oficina do fogo
afoga o afago que me acariciava-
Hoje está cheio ,
arranco a paz com a unha
mas creio na vitoria,
mesmo em lama crua
São chamas que me mostram vivo
e se um dia errei,
saiba que fiz tudo por isso...
segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014
Poesia
sou a exclamação,
onde as reticências tomavam forma.
o ponto final
no lugar da interrogação
sou a pausa,
onde deveria bater o coração.
sou a vírgula que prolonga prosa,
mas sou o verso parnasiano,
da sua conversa mais gostosa.
sou o hífen que evidencia-
sou a metáfora,
que se esquiva-
sinto vontade de sair dessa margem,
fugir como pleonasmo do senso.
a antítese, entre o céu e o inferno,
sou a concordância verbal,
vestida de terno.
sou o elo
que associa-se a prosopopéia,
afinal, ser humano é animal.
sou a sinestesia,
que deixou minha visão fria,
sou a catacrese,
que arranca a manga da árvore-
e da camisa também-
sou a hipérbole do amor,
a aliterção do rato que roeu a roupa do rei de roma,
sou a anáfora que reivindica o já citado.
eu sou o amor, que ainda hoje,
encontra-se inabalado.
quarta-feira, 29 de janeiro de 2014
...
Li denovo aquela carta
A lágrima que escorria,
Hoje, por ironia,
Enrijeceu meu coração como pedra.
Certo da dúvida que agoniava,
E a mão que afagava,
Hoje apertou o gatilho.
Por que? Me pergunto.
O assunto é só meu comigo mesmo,
Me deixei a esmo por um bom tempo,
Tentando plantar em ti,
Algo que não consegui.
Confesso, evolui
Graças a abertura que meus olhos tiveram,
Mas me entristeci,
Quando ouvi o que ouvi.
Já estava na cara,
Cego pelo ego
Encontrei-me acorrentado ao perdão
Esquecendo a razão,
Presa a uma única motivação,
Você.
Você foi motivo
Força motriz da engrenagem,
Mas como diz Kamau:
"Preciso aprender a ser só,
A me manter só,
Me fortalecer só,
Por que não quero viver
E sobreviver só,
Não guardo rancor,
Aqui guardo amor,
Só..."