Meus textos aqui apresentados, assemelham-se à poesias e poemas, porém, trago todos os estilos na concepção de meus versos. Enfim,esse blog retrata algumas passagens de mais um sonhador, que não é louco o suficiente para escolher a escrita como válvula de escape da rotina, assim sendo, foi a própria poesia quem me escolheu, para expressar-me de maneira concreta e demonstrar minha realidade e meus amores, que espero que tragam valores sentimentais aos amantes da cultura literária brasileira.
quarta-feira, 30 de outubro de 2013
OBSERV(o)(suas)AÇÕES !!!
tirei uma lição,
A emoção permanece,
a cada gole no estresse,
Ao invés de J.Dilla,
Só ouvia minhas prece.
E o que perece no fim do enredo,
Não são as mágoas colhidas,
Mas sim,
Seu próprio medo.
Cedo quando posso,
Não quando é do meu interesse,
Até por que,
Eu já fiz meu máximo,
Para compartilhar algo só nosso.
Os restos pelo chão da sala,
Foram rastros da amargura de seu rosto.
Rastreou o que nunca existiu,
Depois pegou o que sobrou,
E fugiu.
Eu sou meio estranho,
Coleciono livros
E aprendizados,
Algumas desavenças que ficaram no passado,
Converso com meus livros,
Com uma caneta e um papel,
Transpondo e transpirando,
Me ouça,
Mas sempre achei melhor
Só observar a atitude das pessoas...
quarta-feira, 23 de outubro de 2013
Ati(in)vista.
onde muitos estão sem casa,
e caso com as palavras,
pra não fazer parte dos sem-teto.
o tato que não mais sinto,
olfato,
cheiro de lixo,
bituca de cigarro pelo chão.
macacos antepassados? e nós?
antepassados da escuridão !
Darwin, evolução,
Marx, e a construção da verdade,
Einstein com a relatividade,
e seres humanos,
pseudo-cidadãos,
que não se relacionam.
Focault e a loucura,
Freud e seu entorpecente,
Maquiavélico como Verissimo,
ou vero como Maquivel?
Gandhi e sua paz,
Krishnamurti e sua sobedoria.
Ativista cibernéticos,
que à merce do tédio
trazem goles de metanfetamina,
para saborear dessa maldita rebeldia...
domingo, 20 de outubro de 2013
Maestro.
E o corte que provoca
Me ataca na toca,
Que me troca por um teco
No taco do chão da sala.
A bala que te cala,
Me vara em meio a tara
O tiro do touro,
Que no estouro da noite,
Estoura a minha fala.
E a cada toque no âmago,
Que de tanto incomodar,
Foi um chute de peito,
Que me fez desabar.
O Castelo de areia,
Que ainda corre em minhas veias,
Em meio a ceia da minha alma,
São aulas de graduação em trauma.
A trama desse drama
Que me incomoda ao ir pra cama,
Onde a chama dessa superfície plana,
Se apaga pela lama.
Por onde pisei e deixei meu rastro,
Ergui meu mastro,
E fiz do meu sentimento,
O meu eterno maestro...
sábado, 12 de outubro de 2013
Rebelo
O que vejo, me cala, me rebelo,
Que um dia você para, só quando cair o castelo.
Vive de imagem vide a vida que vive,
Mas na minha corrida, fica em segundo igual Barrichello.
Obtive experiência, não sou mais que ninguém,
Só tive a interferência do homem de Jerusalém.
Quero ir mais além, não tema a evolução,
Só quero sua distância,
Não maquie informação,
Meu trajeto não é ganância.
Todas as temperança que passei,
Trouxe mais esperança pros lugares que morei,
Sou assim, faz parte do eu lírico,
Não troco teco na toca pra ficar com o coração límpido.
Espírito de justiça e liberdade,
Mas nada adianta se te prendem nas suas pseudo verdades.
Freud e suas análises me provam,
Que o podre do ser humano é carregado na mente,
Ela que dispara
Toda a fúria e melancolia que se encontra na sua alma.
Muita calma ladrão, muita calma
Se a cada dilema tu esquenta feito sauna.
Suínos rondam pra obter medalha de honra ao mérito,
Tacando fogo nessa zorra,
Nem me importo com essa porra,
Sendo que nosso maior mérito é manter nossa honra...