domingo, 22 de dezembro de 2013

entendedor

pra um bom entendedor,
meia pal-
basta !

dom?

poesia,
dom?
sem som,
sou o tom
do seu moletom.
marrom,
que dom é esse?
pra que entendimento
de algo que está em discernimento,
diz
cerne
que permanece
intacta
quando a bic ateia fogo
a teia da aranha,
que me amarrou ao jogo,
recebo o troco, 
mas não me troco,
me toco,
te olho,
lhe uso como foco,
para me desfocar
ou adentrar ainda mais
nos problemas que me
encontro?

poesia, o dom do nada,
que cria o tudo,
pelo mundo,
que conversa com cavalheiros,
cavalos,
morcegos,
vagabundos.
oriundo
do fundo
do que a mente está cheia,
esvazia o que há aqui dentro,
e preenche
corações de areia.
na aldeia,
a tribo
é o risco no caderno,
sofrimento no olhar
à risca de giz no terno...

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Desacerto

Você sabe,
mas finge.
Enigma da esfinge,
O final, é sempre o mais triste.

Compra seu haxixe,
toma seu whisky,
No caixão, o mais novo,
Com apenas 20.

A vida é vivida,
Sem tempo pra horas perdidas.
Fatos relevantes,
Marcaram sua despedida.

Não to pronto pra partir,
Tenho um filho pra fazer,
E ensinar a ele
tudo que podemos ser.

Seremos alegria,
pra isso, semeamos,
Isso tem de ser rotina,
No decorrer dos anos.

Manos meio insanos
passam pano pra nojentos,
No final sua mãe chora,
Ao avistar o desacerto

Anunciado na TV pelo Rezende, Datena,
Te corta em pedaços, holocausto pela antena.

É uma pena ver
O comportamento não renova.
Ao ver inocente desamparado,
na jaula que mofa.

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Salvação

é o que me resta, pra me livrar da dor
onde o que me prende
é o que me livra de pessoas sem valor,

o amor escasso em meio a terra,
pra procurarmos a paz,
semeamos mais guerra.

e quem disse humanidade,
foi falho em demasia,
ao nos denominarmos humanos,
onde foi parar nossa alegria?

bato na mesma tecla, mas nunca funciona,
mas um soldado preso,
em meio ao fogo de Roma.

Brasil, povo preto, pobre.
que possui voz,
somente pra voltar aos engenhos nobres.

iluminsta, iluminatti,
discussão enquanto o fogo arde,
resolvi virar a cara e ver como meu ego age.

mais um pajé em meio a tribo,
selecionamos os governantes,
enquanto trocamos tiros.

vírus virais, que corrompem ideais,
e eu, trabalhando duro,
orgulho pros meus pais.

nada demais em meio ao convívio escasso,
onde o que vale é seu tênis,
não os degraus que percorreu descalço.

mais alguns percalços,
desato os nós que impedem nossa visão,
mas isso não te dará o dom de enxergar
o que você decidiu deixar pra lá.

são almas vagando em meio ao léo,
cobrindo a inocência com um véu,
oro pedindo aos céus,
agradecimento pela conduta,
de não desistir independente da luta.

cultua a ideia que contamina quem sente,
antes de querer te salvar,
preciso salvar minha mente.... 

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Meus amores

Eu amo três coisas na vida,
mulher,
Livro e
bebida.

Mulher da sentido à vida,

Livro me tras conhecimento e alegria.

E a bebida

me faz esquecer tudo isso...

terça-feira, 19 de novembro de 2013

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Vida

São reações quânticas,
De processos químicos,
Onde o vapor da fumaça,
Me causou calafrios.

Demonstro o que incomoda meu povo,
Eu sei que é foda se manter calado
Num jogo que já foi fraudado,
Onde o que você tem, é ouro,
Mas os valores que agrega,
Te faz um retardado.

Mundão tá virado,
Virado à Paulista na segunda,
No boteco é 10 conto
Perto da Barra funda.

Mesmo lugar,
mesma vida dura,
Pra distração da mente,
discorro minhas pintura,

Na tela Michelangelo,
Face angelical,
Que da nó no cerebelo
De quem me quer passando mau.

É o rei do corote,
das rima mais imunda,
São anos de leitura,
E trago alguns verso
que sempre tão em punga.

Pinga ni mim,
uma fonte de dólar
Dinheiro não é importante,
Pra quem nunca da vida tomou um fora

Essa vida maldita
que espanca quem num guenta,
Então a enfrento como Tyson,
Assaltando sua audição estreita.

Estreito os passos,
Independente da Vila que fôr,
Mantenho minha postura,
Não coloco pilha,
Se o mic é sem fio,
Honro o dom da família, tio.

Viu? Não mósca besouro,
Na terra sem leis,
onde minha essência
é o maior tesouro.

Um é mais rua que outro,
Nunca vi isso,
Então compra uma calçada
e salva todos os mendigo.

Ando nela todo dia
Uso transporte público,
E o único cartão que possuo
É do bilhete único.

Supersônico,
correndo mais que sonic da miséria,
Mas antes, tenho que ajudar
os irmão a encher as panela.

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Satânica.

a paciência inibe a inteligência,
onde a arrogânica é álibi pra incongruência.
a ânsia que parece inorgânica,
residem no presídio da minha mente satânica.

batida sinfônica,
que derruba as crônica, evoluo a técnica,
e de nada vale a métrica, se a alma é cibernética.
energia cinética, que forma indústria bélica,
e a rajada de tiro, destruiu o valor da ética.

metódico,
com problemas alcólicos,
mais sensato que contos folclóricos.
desfrutando do ópio,
o óbvio é a sombra da sua postura,
entenda que não falo da sua coluna.

As colunas e barreiras impostas,
só me serviu pra divisor de água.
não coleciono mágoa, sem trégua pra erro,
no fim dessa estrada,
já conheço o desfecho.

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Viva por mim, não por você !

Depois de alguma experiência adquirida,
Percebi o real sentido da vida,
Não que seja fácil,
De graça só insulto,
Mas cansei de me sentir só mais um vulto.

Não que eu queira aparecer,
Deixo que meus valores digam por mim,
Que mesmo rodeado de pessoas,
Só seremos o que realmente somos, sozinhos.

Não deixe o amor perecer,
Foi dura a caminhada pra perceber,
Não vivo mais por mim,
E independente de quem sejas,

EU VIVO POR VOCÊ...

sábado, 2 de novembro de 2013

Realize

O que mais me surpreende é o que prende minha atenção,
Em atitudes de coragem, ou palavras de conforto.

Em meio ao esgoto, já vi rosas desenvolverem-se,
Como também, já vi bosta se afundar.

E pelas rua ainda vejo, porco matando irmão,
E como desculpa,
Disse que ele tinha cara de ladrão.

E ladrão tem cara? Qual as máscaras que te ferem?
São omissões de sentimento, ou é mesmo coisa de pele?

Ligeiro eu fico pra bico nenhum me atrasar,
Conquistei tudo por esforço,
Então se quiser o seu melhor,
Comece a parar de sonhar,

Realize-se,
Identifique-se,
Fortifique-se,
Se conheça

E viva!!

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

OBSERV(o)(suas)AÇÕES !!!

Esperei em vão, e a cada tropeço no concreto,
tirei uma lição,

A emoção permanece,
a cada gole no estresse,
Ao invés de J.Dilla,
Só ouvia minhas prece.

E o que perece no fim do enredo,
Não são as mágoas colhidas,
Mas sim,
Seu próprio medo.

Cedo quando posso,
Não quando é do meu interesse,
Até por que,
Eu já fiz meu máximo,
Para compartilhar algo só nosso.

Os restos pelo chão da sala,
Foram rastros da amargura de seu rosto.
Rastreou o que nunca existiu,
Depois pegou o que sobrou,
E fugiu.

Eu sou meio estranho,
Coleciono livros
E aprendizados,
Algumas desavenças que ficaram no passado,

Converso com meus livros,
Com uma caneta e um papel,
Transpondo e transpirando,
Me ouça,

Mas sempre achei melhor
Só observar a atitude das pessoas...

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Ati(in)vista.

mais um estudo de caso,
onde muitos estão sem casa,
e caso com as palavras,
pra não fazer parte dos sem-teto.

o tato que não mais sinto,
olfato,
cheiro de lixo,
bituca de cigarro pelo chão.

macacos antepassados? e nós?
antepassados da escuridão !

Darwin, evolução,
Marx, e a construção da verdade,
Einstein com a relatividade,
e seres humanos,
pseudo-cidadãos,
que não se relacionam.

Focault e a loucura,
Freud e seu entorpecente,
Maquiavélico como Verissimo,
ou vero como Maquivel?

Gandhi e sua paz,
Krishnamurti e sua sobedoria.

Ativista cibernéticos,
que à merce do tédio
trazem goles de metanfetamina,
para saborear dessa maldita rebeldia...

domingo, 20 de outubro de 2013

Maestro.

E o corte que provoca
Me ataca na toca,
Que me troca por um teco
No taco do chão da sala.

A bala que te cala,
Me vara em meio a tara
O tiro do touro,
Que no estouro da noite,
Estoura a minha fala.

E a cada toque no âmago,
Que de tanto incomodar,
Foi um chute de peito,
Que me fez desabar.

O Castelo de areia,
Que ainda corre em minhas veias,
Em meio a ceia da minha alma,
São aulas de graduação em trauma.

A trama desse drama
Que me incomoda ao ir pra cama,
Onde a chama dessa superfície plana,
Se apaga pela lama.

Por onde pisei e deixei meu rastro,
Ergui meu mastro,
E fiz do meu sentimento,
O meu eterno maestro...

sábado, 12 de outubro de 2013

Rebelo

O que vejo, me cala, me rebelo,
Que um dia você para, só quando cair o castelo.
Vive de imagem vide a vida que vive,
Mas na minha corrida, fica em segundo igual Barrichello.

Obtive experiência, não sou mais que ninguém,
Só tive a interferência do homem de Jerusalém.

Quero ir mais além, não tema a evolução,
Só quero sua distância,
Não maquie informação,
Meu trajeto não é ganância.

Todas as temperança que passei,
Trouxe mais esperança pros lugares que morei,
Sou assim, faz parte do eu lírico,
Não troco teco na toca pra ficar com o coração límpido.

Espírito de justiça e liberdade,
Mas nada adianta se te prendem nas suas pseudo verdades.

Freud e suas análises me provam,
Que o podre do ser humano é carregado na mente,

Ela que dispara
Toda a fúria e melancolia que se encontra na sua alma.

Muita calma ladrão, muita calma
Se a cada dilema tu esquenta feito sauna.

Suínos rondam pra obter medalha de honra ao mérito,
Tacando fogo nessa zorra,
Nem me importo com essa porra,

Sendo que nosso maior mérito é manter nossa honra...



quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Tradicionalmente...

São caminhos, direções,
Que sozinhos, tomam nossos corações.
Algumas orações pra me livrar do mau agouro,
Puxo do Marlboro pra contribuir nas minhas decisões.
Abatedouro que retiram do pobre,
Todo o ouro,
Mas não tiraram o nosso diamante,
nossas emoções,
Por isso que escrevo,
Pra restaurar no povo,

A glória de nossas tradições...

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Share it.

Escrevo pra me libertar,
Das algemas que minha mente impõe.
Sou o que escrevo,
nunca serei meu escravo.
E em tempos de amargura,
Levo sentimentos por vocábulos,
Como Daishonin,
Veríssimo,
Fato mais que verídico.
E a cada tinta despejada,
Amor que passa a ser expelido.
Me sinto vivo,
Mais forte,
Sem medo de desafio,
Pra evolução interna.
Enquanto mortes externas ocorrem,
Não se deixe morrer,
E honre a memória.
Se entregue,
Mas não deixe se entregar.
A vida é entrega,
Peca quem me seca,
Só me vendo progredir,
O progresso é o reflexo,
De tudo que vivi.
Saiba sua missão,
Mas não se deixe levar pelo caminho da escuridão.
A vida é simples pra quem vive
Se a receita é o amor,

ENTÃO COMPARTILHE...

domingo, 22 de setembro de 2013

Pac(z) iência...

Paciência,
Paz
É
Uma ciência,
É preciso
Saber esperar,
É precioso,
Saber usar o tempo
À seu favor.
Por favor,
Ando meio
Inteiro,
Perdido.
Parado,
Sem ser ouvido,
Calado.
Me sinto caçado,
Do outro lado,
Para não ver a sujeira
Do jogo,
Sinto que
Desviei
Ou que meus olhos

Foram colados...

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Deserto.

Somos e vivemos em tempos de deserto,
Onde nada e ninguém corre pelo certo.
A água é a prova do valor concreto,
Completo o meu trajeto,
Sem bifurcação, é só reto.

Meu papo, humilde igual feto,
Tenho muito a viver pra me sentir completo.

E quem ajuda, agradeço, quem já me quis pelas costas,
Eu veto,
E todo dia que tromba falsos olhares e apertos de mão,

Eu desperto...

sábado, 14 de setembro de 2013

Inverno das pessoas.

Amor ao extremo,
Que lanço ao externo,
Pra me externar.

Já no meu interno,
Me interno em palavras,
Que me vestem de terno.

Mais um dia jogado ao inferno,
Mas me desespero,
Com pessoas que não são luz,

São frias igual o inverno...

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Pseudônimo

E por qual máscara me escondo?
Pra me livrar do estrondo,
Sou só eu,
Mas quem disse que estou sendo eu mesmo?
Na real,
Poeta de verdade,
Vive de mentira,
Me escondo atrás de rótulos,
Pra ser visto como altruísta.
E a altura do prédio não assusta,
E sim o quanto você permite a capacidade de ser mudo.
Surdo que ouve o que interessa,
Que pelo erro cometido,
Não sabe por onde
(Re)Começa a saga
De alguém que,
Por meio de sofrimento,
Tem algo maior a dizer.
Faço só que amo,
Aliás,
Nessa terra, somos servos imortais,

Dos nossos próprios enganos...

domingo, 8 de setembro de 2013

Saudade, o teste pra ser um humano (ou pra um ser humano?)

Tudo se resume em saudade,
Falta,
Do que se fez,
Ou do que até,
Mesmo,
Se deixou de fazer.

Saudade uma palavra só brasileira,
Que alimenta o meu anseio,
Pra busca de algo que preencha o meu peito.

Venho de tão perto,
E vejo que estamos longe,
Ao colher corações,
Só conseguimos colher,
Colheres de decepções.

Talheres na mesa,
Sem o pão pra saciar,
Só comendo a angústia,
Que ainda ousa em te magoar.

Que me ouça quem quiser escutar,
Não sou exemplo a ninguém,
Só fiz da minha vida,
Uma junção do que tenho,
E o que preciso ter.

Tudo que é de graça,
É o melhor na vida,
Então não fala da minha

Roupa e dos meus tênis,
Se ser homem pra você,
É só fazer uso do pênis,

Só lamento...

Ela de novo...

E na calada, ela vem
Permanece na espreita,
Em busca de mais um personagem,
Pra aplicar sua receita.

Confunde mente opaca,
Ao transmitir sua fala,
Que gira mais que catraca.

Como faca e serrote,
Sempre pronta pra dar o bote,
Te ilude com status,
Carro, mulher e malote.

Não caio nesse trote,
Não que possua vivência,
É que antes da palavra que machuca,
Eu obtive experiência.

E a ânsia que consome,
Mudando o próprio nome,
Faz a mentira ser dita
Pra ficar tudo nos conforme.

Coliforme que anda de uniforme,
O ditado já dizia,
Ou soma ou some.

Tome mais um gole de angústia,
Que te livra da sede,
E te afunda na amargura.

Vida dura que te bate pra você aprender,
Que quando quiser correr,
Ela vai é te prender.

A verdade é ouro,
A mentira é de prata,
Verdade que te machuca,
Ou a mentira que te mata?

Faça o que faça,
Traça na sua massa,
Que se passa em carcaça.

Mais um papel que se amassa,
E se amasse,
Desembasse o que falasse,
Pra pegar o trem usando a porra de um passe.

Nasce mais uma caluniador mascarado
Antes de dizer odeie seu ódio,
Experimenta ficar do meu lado...

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Ciclo mentir(vici)oso

Mais uma vez me estrago,
Por palavras vazias e sem alma,
Que se alojam em meu peito,
Retirando a pouca calma
Que ainda possuo.

Como você quer que acredite no que diz?
Não sei se mentiu em todos esses anos,
Ou eu que fui muito apreensivo.

É um vício que te fere,
Muito mais do que a mim,
Espero que não seja tarde,
Para despertar,
Enfim,

Pensei que seríamos dois corpos
Em somente um ideal,
E a cada letra que solta,
Sinto tudo isso ser irreal.

Via oral,
Saem suas balas de anfetamina,
Que paralisa meu sorriso.
Queima a flor da pele,
Sinto me o cerne da desconfiança,

Mas para quem depositou o coração,
Qualquer corte que nele ocorra,
Morre todo aquele prazer e
Toda esperança,
Me sentindo um pouco menos que nada,
Por ter corrido em vão,
Em meio aos vãos do amor,
E de toda solidão,
Conseguir me afastar,
Mas antes sozinho,

que rodeado de mazelas e migalhas do seu olhar...

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Revolução intelectual pelo próprio arsenal bélico de escrituras.

Antes antipático que falso,
Que essa história da Carochinha
já está me deixando reumático.

Olha para quem você atinge com sua postura,
Você é o que é realmente?
Ou somente finge sua conduta?

No enigma da esfinge, seu psicológico se restringe,
Pinto minha aquarela da vida com que escrevo
E o seu falso moralismo,
Em nada me atinge.

Vejo toda a maldade camuflada em sorriso, aperto de mão,
Quando você precisar da pessoas,
Elas nem passam perto,
E cheias de ódio, dizem NÃO.

Pra subirem ao pódio,
Dando gargalhadas por ópio,
Ser humano é óbvio,
Quando seu amor interior,
Não se acha nem com microscópio...


quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Real...

Moleque é o caralho,
Fiz meu nome no trabalho,
E todo os poucos bens que possuo,
Se esvaziaram como gotas de orvalho,

Se você pensar que tudo, hoje virou nada,
E o que nada te acrescenta,
Faz você meter a marra.

Eu agradeço a minha loucura,
aos meus devaneios internos
Se político só deseja
ver pobre enfiado dentro de um terno.

Me interno sem Freud,
Tecnologias Android,
E sou eu que me sinto um cara rupestre,
Com desejos insanos,
Tipo extraterrestres,

Honrando aos mestres,
Mentores de uma nova geração,
Mentiroso que massageia o ego,
E devastando corações.

O peso da morte,
Do erro cometido,
A palavra tem poder,
Mas essa magia,
Pode ser usada contra você.

Ao pecado que difere,
As ofensas que ferem,
Enquanto ocupam a mente,
Com vários manos que se medem.

E carregam o ódio,
O medo que municia sua peça,
Cuspindo tragédia e dor,
Como uma forma de alegria imersa.

Todo sangue derramado,
São capítulos da saga apagadas no escuro,
Saga da vida real,
Me desculpe falar,
Por que há tempos me enclausuro,
Quero que se foda essa merda de Edward, Crepúsculo,

Os vampiros se fantasiam
De governantes e policiais,
Onde a fada do dente,
Arranca todos os nossos,
Por sermos violentos marginais.

E as margens só nos afastam de quem somos,
Independente de cromossomos,
Já presenciei o mau,
Onde ser humano que se mata todos os dias,
Já virou novela do apocalipse real....

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Me diz

Me diz aí você,
O que é melhor?
Ser todo orgulhoso,
Ou trazer vergonha pros seus pais
Desde que era menor?

Me diz aí você,
Qual machuca mais no seu íntimo,
A verdade que espanca,
Ou a mentira que comete genocídio?

Me diz aí você,
Pra que ser ranzinza?
Odeia seus próprios erros,
E nos erros dos outros,
Seu auto ego infla?

Me diz aí você,
Quem está errando mais?
Você que corre atrás de dinheiro,
Fama e sucesso,
Ou eu que doei minha vida,
Em busca paz?

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Opções....

Em meio a provações,
Pra destacar opções,
Eu me mantenho frio,
Aquecendo corações.

Suas cotações,
Orações,
Seus milhões,
São armas de infinitas conotações.
...
Trago um Marlboro e estrago meus pulmões,
Trago poemas que embaralham suas visões.
E entre leões,
Dragões
Andei em diversos vagões,
Em busca de sentido
E não de indagações.

Suas reclamações,
Descarregando todas suas munições,
Alimenta o caos,
E suas múltiplas funções.
Algumas populações,
Algema nos ladrões,

E nesse mar de invenções,
Resolvi discorrer no papel,
Minhas tradições,

Pra não silenciar,
nunca mais, minhas emoções...
 

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Falcão

Já não suporto mais
esse peso em minhas costas,
Algo que
Aparenta fazer um peso na terra.
Na guerra pessoal,
usarei meus erros contra mim.
Para que sangre por amor,
Evolua com louvor,
Para que me mate a cada dia,
E acorde disposto pra mudança.
Mas nunca apagarei da memória,
Minhas experiências,
Expectativas,
Minhas andanças,
Nesse mar de gente.
Como Falcão,
Sou mais um que pescou ilusões,
Como falcão,
Avistei a maldade de longe.
Como Falcão,
Driblei meus adversários,
E conquistei na raça
Tudo o que possuo.
E sei que muito nego vai pirar,
Dei minha vida pra estar onde estou,
E não sera seu mero apetite por ganância,

Que tirará minha fome por evolução...

domingo, 14 de julho de 2013

Love

Eu dou minha vida,
Minha paz está com você.
Meu peito,
Hoje se encontra dividido,
Entre o amor e a gratidão.
Eu sei que você já sabe,
De tudo o que sei
Soube te amar,
E pra sempre saberei.
Nunca te dei Gucci ou Prada,
Louis Vuitton,
Dolce and Gabanna,
Mas lhe dei meu coração frio,
Que você esquentou como cabana.
Cabe muito mais amor,
Muito mais história,
Muito mais alegria,
Nessa nossa trajetória.
Você é minha glória,
Como diz o ditado,
Por trás de todo bom homem,
Tem uma mulher com o espírito encantado.
Não se sou a primeira opção,

Mas você sempre será a minha...

-τ soukд S.

Sem você (à poesia).

O botão da camisa
nem fecha,
E sem dar brecha,
Caminho com atenção
nesse trajeto escuro.

Me curo nessa linhas,
Mais uma mentira,
Pois a cada letra escrita,
É um pingo de álcool
Nessa ferida que não sara.

No deserto do Saara,
A busca por água é incessante,
E essa escuridão,
É apenas um retrato do meu semblante.

Tudo o que tenho,
Dei minha vida
por busca de aprendizados,
Então não venha me julgar,
se estou certo ou errado.

Arranquei diamantes dessa crosta,
E colecionei pedregulhos,
Que me atiraram,
Mas esqueceram
Que usei essas pedras
pra construção da minha vitória.

Não tem a ver com dinheiro,
Com fama e sucesso,
Mas em progredir como ser humano,
Que cativa a humildade,
Da água ao vinho,
Do pão ao circo.

Do palhaço ao progresso da cultura,
Poderia ficar calado,
Mas minha vida sem poesia,

Se torna muito mais dura...

-τ soukд S.

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Afirmação da vida.

Sobre pessoas,
afirmo sua dignidade,
Pelo olhar na retina,
No aperto de mão.

Pela dor que carrega
no coração,
Em tudo que combina,
Somos iguais em maldade.

Reais são papéis
que levaram sua idoneidade,
Só lhe restou a vida,
Então faça sua versão.

Enterre sua aversão,
Seu preconceito,
preste atenção
E seja humilde na descida,
Pois esqueceram de sua pessoa
em uma possível subida.

E afirmo
Com toda certeza,
Que por mais pobre de dinheiro
que seja,
A pior pobreza é a de espírito,

Então, se fortaleça...

-τ soukд S.

terça-feira, 25 de junho de 2013

Champanhe.

Em instantes de ira,
que minha alma vaga,
resolvi mudar a mira
pra luz que ninguém apaga.

e se cala consentindo,
quem gagueja,
tá mentindo pra si mesmo,
onde a mente em erupção,
torna-se um lugar ermo.

toda essa ausência de paz,
a falência de seus pais
não será desculpa,
pra se ausentar da luta,
e sair pra nunca mais.

quem volta,
se aloca a outros ideias,
o meu problema é único,
desde sempre, só pensei demais.

mas é outra estação,
e permaneço no inferno que voa,
não me incomoda o vento
e sim o inverno das pessoas.

louças que escorrem,
feito lágrima no pranto,
me apego a qualquer canto,
onde temperanças morrem,

letras se discorrem,
orem por crianças famintas,
onde abelha destila seu veneno,
ninguém mais percebe a retirada do pólen.

e a prole permanece,
como massa de manobra,
sem orientação de ser humano,
entram em ninhos de cobra.

minhas letras, mão-de-obra,
matéria-prima escrava,
quando volto as origens,
onde negro só chorava.

Guevara de rede social,
averso à corrupção que nos assola,
mas sua attitude podre,
dá o quebra na auto escola.

mudo a situação,
poucos perceberão o que almejo,
antes de analisar a obra,
já me cobram pelo erro.

meu acerto é a vida,
o sorriso da minha mãe,
outros celebram a conquista,
com garrafas de champanhe.

são, somos tão
longe, e ao mesmo tempo,
sentimento de escuridão,
faço a minha versão,
onde sentimentos verso,
mesmo esvaziando a mente,
a maldade ainda,
encontra-se em excesso

e por que mais peça,
nossa vida é uma peça
onde encontro de tudo,
menos ficção.

em fração de segundos,
penso em mudar o mundo,
mas a mudança parte de mim mesmo.

gasto resmas pra escrita,
canetas bic tomam forma de bereta,
cuspindo munição,
fazendo a junção,
do que aprendi,
transformando isso,
em minha informação.

faço o porte de algo forte,
que carrego igual transporte,
não vou ter medo da morte,
se só de estar aqui presente,
já alivio o  meu corte...

-τ soukд S.

domingo, 23 de junho de 2013

Causa e efeito.

Não é necessário dar valor à vida,
quando você,
de alguma forma,
quase presenciou o seu fim como matéria,
corpo.
Triste mesmo,
É quando a morte ocorre no seu interior,
Nos seus sonhos,
Na sua mente,
E voce não percebe,
Por que o seu corpo ainda esta de pé,
Por que ainda respira,
Por que ainda caminha,
Mas você está sobrevivendo,
Não vivendo,
A diferença é notória,
A partir do pressuposto
Em que você possui auto-conhecimento.
Dê valor ao que possui valor para você,
por mais clichê que isso pareça.
A vida é uma avenida onde você faz o seu trajeto,
onde não existe só você nesse emaranhado de veículos,
então respeite!
Se respeite,
se ame antes de querer amar outra pessoa.
Seja grato por quem te fez sorrir,
mas seja ainda mais grato por quem te fez chorar,
Por mais impossível que isso se apresente,
pois se você ainda vive hoje,
já é uma auto afirmação da glória da vida.
Preocupe-se em achar-se espiritualmente,
e acredite em somente uma lei na sua vida que rege todas as pessoas e todas as atitudes que nos rodeia,

A LEI DE CAUSA E EFEITO !

-τ soukд S.

sexta-feira, 21 de junho de 2013

A cada manhã...

4:57, eu aqui,
sem dormir só lembrando de algumas coisas que ocorreram hoje,
mas o que me importa é ter a certeza absoluta que o meu amor é seu,
e que isso,
independente de tudo,
será para sempre de sua posse!
Me desculpe a insistência ou a encheção de saco,
mas EU TE AMO MUITO!
Sei que jájá você acorda pra ir pro trabalho,
e eu só oro para que seu dia seja maravilhoso,
assim como você.
Espero logo sua vinda,
não vejo a hora para te beijar novamente,
sentir seu calor,
compartilhar minhas descobertas de mais um dia e,
seja lá como ele fôr,
a melhor descoberta de todos esses dias,
é perceber que você ainda está ao meu lado a cada amanhecer.

Muito obrigado...

-τ soukд S.

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Agradeço

Gostaria,
Em forma de poesia,
Extravasar
minha alegria,
Presente
nesse exato momento.

É lindo
ver o povo
nas ruas,
Batalhando,
E
se unindo,
Acordando
não só
pro trabalho,
Mas
pra realidade
que nos emerge.

Agradeço
aos manifestantes,
Aos guerreiros
que comparecem
E aos que,
Mesmo no conforto
de seu lar,
Compactuam
com a causa.

O Brasil
é do povo,
Os políticos
nos alienaram,
Nos algemaram,
E nos tiraram
Ele
de nossa custódia.

O ódio
ainda é grande,
Mas a esperança
e o amor
Me revigoram.

Brasil,
Agora sim,
Em todos
os modos,
Que
a maldade queime
À rodo,
Será o país de todos,
Que lutarem para que ele,

Nos seja delegado novamente...

-τ soukд S.

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Protesto.

Os protesto se iniciam,
A polícia,
Ao invés de nos proteger,
Nos arremessam
Bomba de gás lacrimogêneo.
Mas não é necessário
Esse artifício
Pra me fazer chorar,
Quando vejo pessoas
Humildes,
Tendo seu negócio destruído.

Acho que a passeata
É uma forma de manter
Nossos direitos,
Mas perdemos
Os nossos,
E invadmos dos outros,
Quando destruímos
A banca do Manoel,
A padoca de Maria,
O restaurante de José,
E a nossa alegria.

Se nada mudar,
espero que as autoridades,
Tenham entendido o recado.
O povo não brinca,
E odeia
Ser deixado de lado.

Olhe para nós agora,
Ministro da Justiça,
Por que condenar no mensalão,
É coisa de artista.
Mande sua polícia,
Seu exército,
Todos os seres,
Que vossa excelência manipula,
Por que os enfrentaremos,
Como Chico Buarque,
Em plena ditadura.

Não são pelos 20 centavos,
É pela falta de ética,
Deveríamos depredar Brasília,
E sua mansão,
Pra ver se abre os seus olhos,
Para a realidade que nos circunda.

Enquanto vamos em pé
Na condução sem assento,
Quase sofremos,
No pé,
uma entorse,
Enquanto você,
filho da puta,
Sai do Palácio de boa,

com a porra do seu Porsche...

-τ soukд S.

terça-feira, 11 de junho de 2013

P.O.D.R.E (Pelo Ocasionar de Delitos Residentes em Enfermidades)

A maldade nos rodeia
E se não tivermos
Espírito frio
Entraremos nessa ceia.
Não que eu queira
Gostaria que fosse diferente,
Mas quem blinda a mente,
Terá um destino
semelhante.
Aos meus antepassados,
Meu muito obrigado,
A luta não será em vão.
Os sangues derramados,
As vidas que
Depressa partiram,
Muita paz,
Para que o bom lugar
venha de encontro.
Com partilha de bens,
onde o amor
Não se compartilha,
Valorizando seu património,
Enquanto estuprador,
Tem não mão,
Sua filha.
Já cansei dessa maldade,
Dessa falta de senso.
Mesmo sendo tranquilo,
Não aguento
quando vejo,
E essa podridão,
Eu aniquilo.
Ser humano é podre,
Me encontro dentro do padrão,
Em mortes de famílias,
Ao sangue escorrido do patrão.
Sinceramente,
Gostaria
que ainda fôssemos primatas,
Isso sim seria revolução.
Guarde seu dinheiro num cofre,
E morra com sua maldade,

Enclausurada somente no seu perdão...

-τ soukд S.

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Selva.

Já virou rotina,
Em me perder em suas manias,
Em cada caso,
Meu semblante
De agonia
É impaciência,
De voltar logo pra casa.

Quem bate asa,
Sabe o voo
Que pode alcançar.
Em me lançar à desordem,
E me despedir,
Denegrir,
Invadir a terra prometida.

Aqui é São Paulo,
Zona de perigo,
Poucos ligam
Pra própria vida,
A sua história
É só mais uma

Nessa livraria de erupção de sentimentos...

-τ soukд S.

sábado, 8 de junho de 2013

Lei de Darwin (Intitula meu primeiro som, que sairá em breve !)

Me encontro no Saara
Onde essa sede que agora me corrói
É minha tara.
Dói,
Quanto mais penso na minha causa,
Pausa,
Para uma reflexão,
Onde isso me destrói.
E a depressão vem,
A falta de perspectiva,
Agora é minha aliada,
Fui com a cara,
A coragem se perdeu na ida,
Junto com suas notas de 100.
Eu poderia me entregar,
Poderia desistir
A maldade que insiste,
Não usarei o dedo em riste,
Dando palpite pra quem se aliar,
E eu sei quem vai quem rir,
Sei quem vai contradizer
Por dinheiro e fama,
Só quer fazer sua cama,
E eu não quero ver mais meus mano em coma,
Mas pra mim,
É o lugar mais seguro no momento,
Quem disse em sentimento,
Onde houve sangue derramado,
É o falso profeta,
Alienando sua mente ao diabo.
E no presente,
Sem presente,
Não me apresento mais a sociedade,
Causam fraudes,
Onde frades
Pervertidos pela fé do povo,
De novo a mesma história,
Até quando?
Me encanto e canto
No canto do quarto,
Volume e mente alta,
Onde não me falta inspiração,
Respiração,
Transpiração pra seguir no flow,
Jow,
Não sou o que você pensava,
Sempre me vê sorrindo,
Mas não manja das minhas mágoas,
Das águas que rolaram,
Dos sorrisos que sempre param,
Ao lembrar que enquanto eu almoço,
Tem neguinho no farol em troca de bala,
Esmurrado pelo pai,
Pelos 40 reais,
Como um moleque desse,
Poderá viver em paz?
Satirizado,
Na escola amedrontado,
Pela tiração com sua raça,
E por mais que a uva
E o tempo passe,
Nasce a discórdia,
Sem misericórdia,
Fazendo florescer
Mais um Beira-Mar,
Nessa selva de concreto,
Onde trabalhador,
É confundido com Pablo Escobar.
Não vim me escorar,
Vim pra borrar
Essa maquiagem mal feita,
Oferecendo ceias,
Para os pé-de-meia,
Sem tênis pra calçar,
De chinelo Havaiana,
Kener,
Comendo banana amassada,
Sem tender.
Wader,
Made in favela,
Local de puro luxo
Pra turista,
Fazendo turismo sexual,
Na moral,
Nunca me enganou seu importado,
Sei que o barato sai caro,
O que importa são as reais riquezas,
Não a merda do seu carro.
Falo em cultivar respeito,
Humildade à quem presencia,
Essa guerra há anos,
Vi partir alguns manos,
Nunca me encano,
Pra sujeira que quer jogar
Debaixo do nosso pano
E o barulho da quadrada,
Se mistura aos gritos de perdão,
Da mãe e do cunhado,
Vendo morrer o irmão.
Policia e milícia,
Com malicia indecisa,
Sente o fogo da noticia,
Enquanto uns sentem a delicia,
Do pote,
Malote,
Que se distorce,
Dentro do pote,
Que te engole,
Você e seus filhotes,
Venda a prazo
Sem acerto de lote,
Quando você menos espera,
aqui é a selva,
onde vence o mais forte,
que aguenta trote,
uma pá de lock,
rap é revolver,
onde minha mente aqui dissolve,
por onde anda,
pra onde se move,
não adianta
Aí que cê trombou a morte.
preocupado com a nota de corte
Nessa civilização,
Sem civilidade,
Onde o único que se fode,
Ou são os preto,
Ou são os pobre,
Ou quem vive como um covarde.




"adaptar-se, não significa vender-se,
vender o que se adota como verdade,
o que nos é imposto como um tratado de liberdade.
liberdade é estar preso à algo que fazemos,
fizemos,
faremos,
ou deixamos de fazer.
Liberdade é estar preso à manias,
à pessoas,
à vida propriamente dita.
Fortificar-se,
digo mentalmente,
intelectualmente,
atualmente,
é atualizar sua mente.
Vivemos em um ambiente maléfico,
com pessoas que tem lado positivo,
mas pela sujeira desse jogo,
deixam somente o seu lado negro da força,
nesse tabuleiro,
nessa vida,
e
tudo depende de como você se porta,
das portas que VOCÊ deseja abrir.
depende de como você se comporta,
abra as comportas da sua visão,
ouça as pessoas,
mas crie sua própria versão... "

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Comédia.

passo em cada passo
dentro do compasso,
na folha almaço,
em cada traço,
caço e saco um Marlboro do meu maço.
época de lantejoulas,
são confundidas com ouro maciço,
piso,
quero que se foda o seu abraço,
a causa que abraça,
a fumaça que sai da sua carcaça,
faça,
o seu melhor,
o seu pior já é difundido,
não obrigo nada a ninguém,
já que pra você
sou visto como palhaço,
falso
e mesmo com os dois braço,
perna,
cabeça
e cérebro,
sendo o último já foi pro espaço.
não vim pra ser esboço,
pra ganhar sua confiança,
seu moço,
sei que a bondade nessa terra,
é igual a erva,
tá tudo escasso.
embaço o vidro do coletivo,
me sinto mais vivo a cada dia,
mesmo com o seu desejo de me ver pra baixo,
cabisbaixo,
não fecho o feixo entreaberto na fechadura,
mesmo com a vida dura,
minha mente é pura
mesmo quando avisto o fracasso,
raça,
pedigree nunca foi comigo,
gosto de carne mau passada,
reunir os amigo pro churrasco.
não sou Lupe,
beat gringo não do Loop,
vim agora pra ser seu Fiasco.
arrasto em cada rastro o comédia e o seu descompasso,
no meio das vidraça,
onde aqui você não passa,

então nem vem querer dar o ar de sua graça...


-τ soukд S.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

As vezes, a escuridão é necessária !

As rimas,
Juntas com minha loucura,
Planejam
Um menage á trois,
A cada toque na caneta,
Bem no âmago
Da mente.
Em cada página virada,
Rasuro
Minha vida
Em passagens,
Como Chico Xavier.
Como coice,
Turbulenta
Como avião da Tam,
Avistando
O progresso
A cada manhã.
Que prédios
Desabem,
E cresça
A vontade de Osama,
A neurose de seus discípulos,
Sua voz soa
Como Elis
Em meus ouvidos.
À luz necessária,
Mas que permaneça
Na escuridão,
ao contrário,
As minhas escrituras,

Serão todas em vão...


-τ soukд S.

terça-feira, 4 de junho de 2013

Primeiro Capítulo.

Leitura é meu rito,
Finto,

Faço a economia pro do mês chegar.

Sei que escrever é tão normal pra mim,
Que fica normal você se impressionar.

Observo vários grafite na parede.
Enquanto vários mano,
ali do lado
degustam o do verde,

Para ver de perto,
Selva de concreto

Que alimenta meus anseios,
Minha loucura,
e todos seus desejos,

De me jogar da ponte,
De onde,

Faço a ligação da cultura com a raiz.
É fácil, me diz,

A cultura do baixo,
Mesmo com o espirito,
E o volume alto do trompete de Miles.

Uma Norah Jones,
Talib no ar,
Def no arregaço,
Shining like a Blackstar.

Chegarei, e farei,
Sozinho

Beduíno nas rochas do deserto,
Me manterei por perto,
Sei o que é o certo,
Ou será mais uma injeção
De adrenalina no meu cérebro?

Penso,
O sistema é denso,

Carta fora do baralho,
Que com medo do jogo,
Se escondeu no monte,
Fuji,

Fugi daqui pra me livrar de coisa ruim,
Mas vale lembrar,
O lugar não te faz,
Você que faz o seu lugar.

Pronto pra somar,
Nem quero sua HP,
Somo com o brilho no olho,
Algo do mais sincero que tenho pra te oferecer.

É só ver pra crer?
Nessa terra de cegos?
Camuflando suor em lágrimas
Humildade com regresso.

Valores envergam igual coqueiro na ventania,
E amores são dispersos por falta de primazia.
Me dá até azia,
Sem o dom o que eu seria?

Mais um alienado,
que calado,
Com medo de soldado,
Sendo que o que mais batalha somos nós
nesse campo minado.

Desato os nós de coturnos,
Desacato diurno,

Me para pra perguntar,
Eu tenho cara de nerd,
E quer me levar simplesmente por que fumo.

Sumo numa nave espacial,
Que alimenta os meus sonhos,
Algo muito natural,

É o primeiro capítulo,
E a ânsia me consome,
Para não passar por ridículo,
Nego muda até de nome...


-τ soukд S.






domingo, 2 de junho de 2013

Liberdade é Utopia !

sou livre
como livro,
que alcança
olhares aflitos,
solitários,
esperançosos,
em busca de companhia.

sou livre
como Django,
de Tarantino,
sou menino
em vida,
e homo sapiens,
que divulgo
minha sapiência
por meio
de escrituras
que me fazem livrar
do apego
ao ego.

somos todos livres,
mas nos apegamos
à coisas materiais.
a liberdade,
nesse caso,
recebe outra nomenclatura,
ou vira utopia,

ou piora de vez, pra ditadura !

-τ soukд S.


sábado, 1 de junho de 2013

Raízes (Como descobri minha paixão pelo rap !)

Cultivo a paz, sem enraizar maldade,
Quero ver meus pais, mantendo minhas amizade
E quem fecha, não começa com encrenca, picuinha,
Só faço as minhas, linha que me tece
Do talento, e humildade de Messi,
Prece que realizo,
Sonhos que fortifico,
A cada estrofe que finalizo,
Piso em casca de ovo,
Pra colher omelete,
Em terra de maldade,
Quem tem sorriso no rosto,
Nunca se perde.
Não é questão de vitória,
É união pra glória,
Faço pra esvaziar a mente
De alguma forma.
É tanta ideia que me conjumina,
Fatos que passei,
Por onde andei,
Vi que coisa ruim
Não me contamina,
Não vim pra contar mina,
De ouro, ou novinha,
Sempre fiz de coração,
Uni minha vontade,
Com a minha vocação,
Começo de inspiração,
De moleque,
10 anos,
O primeiro rap,
Se misturando ao banjo,
Por que é naip Dexter,
O oitavo anjo,
Lembro do meu padrinho,
Eduardo, sangue bom,
Essa é pra você,
que me apresentou ao som,
dom.
Lembra dos rolê de Chevette,
No bar da Kelly,
Ainda isso na mente prende.
Só ouvindo clássico,
Conexão do morro,
Facção,
Racionais,
Ndee e sua lagartixa na parede...


-τ soukд S.

Loucura Existencial.

nessa ditadura de ritos,
tiros amassam minha armadura,
minha mente pura em conflito,

ouvidos linha dura,
não passa qualquer coisa pra aliviar minha loucura,
jura,

e se enfurna em seus mitos,
quito dívidas no banco,
essa é minha banca,
assim nunca fico aflito.

palpito,
e minha briza eleva,
com goles no vinho tinto,

talvez minha insanidade,
seja minha maior verdade,
a prova maior,
da minha prórpia liberdade

penso o que aprendi,
e o que desenvolvi,
para crescer como homem,
e assim evoluir,

consistir,
resistir,
persistir,
nunca desistir,

e com a minha família,
sempre pronto pra unir,
sem desunir,
refletir,
competir,
não cair,
pronto pra ir,
me desculpe se,
infelizmente, de volta eu não sorri,

teve muito tempo,
mas eu conclui,
deixei fluir,
excluí,
inclui,
não deixei poluir
o rio de minhas magoas,
usadas de matéria prima,
para minhas obras surgir

e assim percebi,
deduzi,
induzi,
que não serão uzi,
inimigo que afastaram
de mim,
o olho do próprio umbigo,

confluir,
saber dividir,
te pedi,
e ouvi,
e olhei para diluir
para um ponto em comum,
sem reticências,
fortifico minhas alianças,
declamando minhas essências.

inteligência que contraí,
não perdi,
e vivi,
decidi,
eclodi,
na cara do gol,
sou como Evair,
residi
nesse mar de congruências,

onde peixe de Mali,
capenguei e vi,
observei
e me falaram pra ir,
onde sussurros de pilantras,
são mais tititi,
pode pá
palhaço patatá
sem o seu patati,
ratátá,
colidi,
agredi,
não me despi,

ao colidir,
com a poesia progredir,
e dela sobrevivo sem tempo para expedir,
ideia torta pra zé polvinho rir,
e assim surgi,
tive de agir,
para não decair.
nem vem dar pití,
não sou Brad Pitty,
mas tenho minha Jolie.
querem me medir,
me partir,
e a partir,
transgredi,
resolvi,
cometi
assassinato com a caneta,
que me faz cada dia mais
progredir.

influi,
residi,
não subtrai,
me distrai,
extrair,
sem trair,
retrair,
mc,
convivi,
e decidi,
sou louco,
escrevo sem ser ser escravo,
livre igual livro,
esse é meu livramento,
desviando dos tormentos,
fazendo com sentimento,
quem critica só lamento.
rimar é fácil,
observo nas atitudes
o seu delineamento.

tiozão,
PRA VOCÊ, TÁ LENTO !

-τ soukд S.

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Corpus Chr(Tr)isti.

Ela é comum do lugar de onde venho,
Decepando milhões por falta,
Ou excesso de desempenho.

Tenho raiva,
Algo tão abusivo se tornou natural,
E a paz que anseio se tornou irreal.
A esperança vai por último,
Mas dentro de um túmulo,
Qual recado você ainda tem pra deixar?
Além da saudade,
Das coisas que fez pela metade.

Tudo muito estranho,
Nesse mundo que desanda,
Muita gente já  morreu,
Mas mesmo assim fuma pedra e anda.

É questão de escolha,
Escola nenhuma ensina a se virar,
Pro lado mais obscuro,
No escuro das setas,
Qual caminho se formará?

As vezes, a morte nos prega surpresas,
Que deixam cicatrizes no peito,
Que sente ou fala,
Seja pela dor da sua perda,
Ou pela pólvora da bala.

E poderia me calar,
Escalar o mais alto monte
E me manter por lá,
Mas e minhas raízes?
O motivo de verem as pessoas felizes?
De não ter a certeza de todas as diretrizes que tomei?

A vida é passageira no trem
Com destino a solidão,
onde o maquinista nos move prum caminho sem direçao,
Não se sabe a duração,
A permanência desse incômodo,
Mas ainda consigo te sentir,
A cada toque no seu cômodo,
Bem no âmago que amarga o paladar,
De ter visto você cair,
Sem resquícios de que iria se levantar.

Eu fiz de tudo pro auxílio,
Segurei sua axila,
Mas você partiu,
E o pior de tudo,
Não é questão de covardia,
Fiquei de luto,
Após sua partida,
Mas esse som é em celebração,
A todos que ainda possuem vida.
desculpe,
Não quis ser rude,
Quis lembrar de você viva,
Nem fui na sua despedida,

Pois você ainda vive em mim...

-τ soukд S.

terça-feira, 28 de maio de 2013

O Tempo.

Às horas passam no relógio TIC TAC, 
TIC TAC,
TIC,
TAC.
Tenho que terminar logo esse planilha, o ônibus tem horário marcado aqui em Jandira.

Sem beck e sem breque,
tenho que te alertar ainda hoje que o tempo é o nosso chefe.

desculpe o atraso, depender de trem é uma tristeza,
mais pra frente eu ainda vou comprar aquela minha fuqueta.

ah, é verdade, isso não te contenta,
mas esquece desse assunto, por favor, me passa a manteiga?

calma, espera aí, come esse pãozinho que eu preparei,
Coloquei duas fatias de queijo, sem presunto, eu sei.

Tem reunião hoje, daqui a quanto tempo?
tá bom, vai la, não vou me esquecer desse sentimento.

Um vazio no peito que o tempo me propicia,
A cada ida sua, sinto que esse tal relógio tá com algum tipo de malícia.

Ele quer me fazer esperar, pra ver se agüento calado.
as horas são caramujos, e a saudade parece um guepardo.

Que quanto mais corre estagna o meu sorriso,
Já chegou? Que bom, isso pra mim é uma amostra do paraíso.

pra janta eu fiz strogonoff de frango, me dá aqui sua bolsa,
Depois pode subir, que eu mesmo lavo a louça.
Comprei um vinho rosé, pra tentar lhe dizer,
Que todo o tempo do mundo ainda é pouco para eu ficar com você... 



-τ soukд S.

Lei De Darwin.

Eu não me estabeleço em padrões de consumismo,
O país observa o caos na cadeira do conformismo, 

E eu avisto o fim, em eleições diretas,
Sem visto pra corrupto mofar na cadeira elétrica.

Empréstimo de alma, sem saldo aparente na tela,
A mídia nos transmite calma, financiando sua inteligência em parcelas.

Sem mazelas e migalhas, sem donzelas ou medalhas,
Sem Marighelas nas batalhas, somos mazelas com metralhas.

A presidente expulsa índio e maquia informação,
Então saia da política e vai trabalhar em um salão.

Gringo enxerga beleza, paraíso artificial,
Dá um role de Mercedes na favela, em busca de turismo sexual.

“As novinha da quebrada quer ter o melhor uísque, Absolut”,
Depois posta Manuel Bandeira na porra do Facebook.

É sério, o país anda como uma padaria, infelizmente,
Quer se perder na cerveja e não reparam que a chapa ta quente.

E mente pra si mesmo, sonhos se perdem rotineiramente,
Se o seu passo se amolece é foda de seguir em frente.

Uns vêm-me dizer que sou gênio, esforçado,
Outros dizem que meu coração é de arsênio, revoltado.

Rebelo-me com vontade de esvaziar o ódio do me habitat, organismo,
Sem consciência dos fatos, meu xará, não haverá Darwin/evolucionismo.




-τ soukд S.

Parei !

Eu parei pra pensar, respirar, pra fazer
Sei que não vou parar, me entregar pra você,

Vi que o tempo leva a maldade no vento,
Que o sentimento arde a cada rasgo de momento,

Tentei, consegui, não falhei e percebi,
Saiba que não vou sumir, prefiro ficar aqui.

Sem preocupação com devaneios da vida,
Tem a proporção, som meio de saída.

Migro-me como prófugo, sem leitura de mão,
Sigo no meu prólogo, fechadura sem infiltração.

Permaneço louco, sei das minhas responsa,
Parece pouco, tem gatinho amigo seu que depois vira onça.

Não vivi demais, não quero viver de menos,
Descendente de Tupi, com meus objetivos plenos.

Se você concorda, se comporta, não arrota na mesa,
Antes de abrir a porta, limpe a sua sola, sem Rota, sem tristeza.

Já virou clichê, mais moda que Naomi e Bündchen,
Pra busca de prazer, se perdem com as bitch,

Logo tomou um doce, ficou louco com certeza,
Mas esse foi Kinder Ovo, e ainda veio com surpresa...



-τ soukд S.

Rima(na)essência.

Somos todos animais, alguns usam a coerência, 
Pra passar a perna nos outros usufruem da auto-inteligência.

Informam demências, em um povo sem decência,
Não revolucionam ao seu redor, e ainda criticam a inconfidência.

Sem Tiradentes, com um tanto de sonolência,
Quem pensa demais, ao rei, não faz mais reverência,

Vivemos na selva, o leão perdeu o trono por incompetência,
E agora, quem vai controlar essa orquestra com regência?

São políticos ordinários assistindo a essa decadência.
Mas eu ouvi falar, que no lixo, até uma rosa nasce com ardência,

E mesmo assim ainda, só nos preocupamos com o dinheiro, agência.
Agente financia a gente, e transforma o clima quente em tempos de infrequência,

Década que busca por audiência, às vezes na mesa de vossa excelência,
Juiz condena ladrão de galinha, e o Goleiro Bruno curte sua BM com uma baita displicência.

Mas manterei minhas raízes, indiferença ou independência?
Foi a frase de Cabral chegando a nossa residência.

O mundo aos seus olhos é uma visão particular sem consistência,
Agora me pergunto: Brasil é mesmo uma potência?

Duvido e não dou ouvidos, pois dão o braço e querem o tronco sem tomar providência,
Sem posto de conveniência, a postos para seu general sem precedência,

Tem que ter suingue, e senso de convivência,
Vim pra ser o melhor de todos, tipo Oscar e Hortência...



-τ soukд S.

Resident Evil

Só sei dizer o que penso, o que sinto, não nego,
Tem potencial de tubarão martelo, mas acaba como prego,

A história, trajetória de vitória ainda tem de ser percorrida,
Traçada, mente transada em plena calçada, discorro sobre a vida.

Discordo de situações, de podres corações, vazias canções em nada me acrescenta,
Sem tempo pra discussões, vivo em meio a multidões dentro de vagões, sem espaço pra marcha lenta.

E quem tenta, só aumenta a treta interior,
Só pensa nas encomenda, renda, teta e buceta, opaco no interior.

Nasci em 90, mas acho que sou de 60, da época do exílio do vovô.
Mas se tu não respeitas, em nada me representa, confundirás seus valor.

E promulgo com caneta, sem arminha de chumbo, mas não julgo nessa maldita terra de vultos, sumiu,
Residente do Brasil, aqui não é terra paradisíaca, cenário que não me identifico do Residente Evil...


-τ soukд S.

Nostalgia que renova.

Momento de nostalgia que a inspiração renova,
Sensação de alegria onde o coração implora,

Você aqui comigo, desliguei o celular,
Não vou sair com os amigo vou esperar cê chegar.

Para acalmar, me trazer, fornecer todo universo,
Vem pra me sarar, manter e me fazer resumir o amor em versos.

Você enfeita, troca de sedução e carinho,
Sem treta, pego na sua mão de mansinho.

Se abre como flor, aquela que te dei pra plantar,
Seja como for, foi ti quem abriu o meu peito pra poder respirar,

Pra viver, eu sei que é árdua a batalha,
Para te ver, farei até o impossível, pra chegar mais cedo em casa.

Aluguei um quarto, cheio de esperança,
Que me faça sorrir quando ver nossas criança.

eu plantei o amor, poucos sabem o que colhi,
Tipo agricultor, com as mão cheia de dor pra salvar o meu jardim.

Enfim, apenas um relato dos dizeres,
Sem fim, sem trato com os afazeres.

Agradeço, permaneço e logo ofereço a ti um gole de paixão,
Desse poder beber que essa ressaca eu curo com atenção.

Honro a dignidade, entre nossa intimidade,
Ainda não casei, mas só te canto a verdade.

E sempre vai aparecer Kriptonita com fome.
Tá tranquilo, Maravilha, você me faz um Super Homem.

Dei nome ao nosso canto, em poemas quânticos,
Pra você não esquecer que tudo é por você, até virei romântico.

No pranto que carrego, só busco progresso,
Sinto sua pele, olho no seu olho mesmo se fosse cego.

Me entrego todo dia , não.nego regalias,
Você me faz viver e deu sentido à minha vida...


-τ soukд S.

Mundo Digital.

Compartilham status no Facebook,
Com partilha de pratos sempre para os mais rudes.

Quem tem dinheiro, tem tudo, inveja,
Sempre vem com papo maneiro, sortudo, com pressa.

Empresta a alma para o ócio, para amigos de longa data,
Calma no negócio, raros artigos de sombra inapta.

Eu componho e o sonho discorre da realidade,
Me disponho, me oponho, esporro da sociedade.

É óbvio e cômodo, a culpa é sua senador,
O ópio de incômodos, fuga pro exterior.

Mas fácil se torna te delegar algo concreto,
Não caço água morna pra me lavar no deserto.

Mensalão, solução, sem revolução, sensação de azia.
Sem salão, opção, de interpretação, promulgação de patifaria.

Meu senhor, meu cambone, meu orixá,
Livre-me da dor, acompanhe-me onde for pisar.

Oro e imploro, cloro na vista embaça,
Poro no seu colo, moro na pista com traça.

Eu peço dignidade, honra ao povo, conhecimento, sem lágrimas na pia.
Não impeço desonestidade, hora do choro, lamento, páginas não lidas


-τ soukд S.

Você faz seu destino !

Confundimos simpatia com amor, nos iludimos de alegria estando cheio de dor.
Polimos diamantes em pedras de crack, dormimos perseverantes sem querer no outro dia, tomar nenhum back.
sumimos de nosso lar em busca de nos livrar de tormentos, mentimos, por que não sabemos que nós mesmos fazemos nosso destino...

-τ soukд S.

Menina

Tenho saudades de ti, assim que ponho o pé na rua,
Querendo que minha casa fosse perto da sua.

A lua representa, aumenta a inquietação, 
De chegar logo a hora de você acalmar meu coração.

A sensação com você é a melhor possível,
Mas sem você, eu não consigo, é indescritível.

O brilho no seu olho me chama, não trama, inflama com bombardeio,
Há duas formas de ver o copo,e eu, na sua ausencia, o vejo sempre meio cheio.

No meio de rotinas, cheio de manias,
mas a que eu mais gosto é te amar menina...


-τ soukд S.

Receita dos sábios.

Algumas coisas eu não entendo, ou finjo estar avulso à melancolia,
não vem me dizer que te represento, se não existe sintonia,

Se persistir a mentira, ser humano por si só é digno de respeito, valores,
Se você julga por cores, nunca colorirá os seus amores.

Acho que deu pra entender, não espero nada de ninguém,
Se eu não fizer por mim, ninguém irá fazer.

Não é questão de egoísmo, amor é altruísmo,
Se não tiver isso fixado na sua parede cerebral, o sentimento desaba pelo abismo.

Não sou polícia, verme, para chegar dando multa,
Sem malícia, arrepia os pelo da epiderme, só de pensar que tudo isso pode ser loucura...



-τ soukд S.

Por quê?

Por que devemos ser elogiados?
Por que desconfiamos de quem amamos?
Por que temos necessidade de afagos
Massageando o ego e dividindo-o em pedaços?

Por que temos que possuir status?
Por que devemos assinar tantos contratos?
Por que devemos nos manter interessados
Em coisas banais que só nos mantém limitados?

Por que o mau nessa cidade é comum aos nossos olhos?
Por que um homem, no poder, não possui autoridade?
Por que nos apegamos a reality show
Enquanto maquiam a verdade?

Por que escolhemos o caminho mais fácil?
Por que não batalhamos em prol da promulgação do amor?
Por que para nós só existe um valor?
Qual você escolhe? O que vem impresso em dólar, ou em real?

Por que preferimos pernas abertas?
Por que não escolhemos abrir nosso coração?
Por que não mantemos a postura correta
Para servir de exemplo para os vadios dessa nação?

Por que sempre nos nivelamos por baixo?
Por que sonhamos e não agimos?
Por que em alguns momentos sem dinheiro, cabisbaixos
E com o álcool na mente, temos tempo para rirmos?

Por que não paramos de nos perguntar?
Por que agir se tornou mais raro que o amor?
Agora chega de perguntas,
Eu mesmo que vou responder com ação, sempre carregando o seu calor...



-τ soukд S.