quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Ciclo mentir(vici)oso

Mais uma vez me estrago,
Por palavras vazias e sem alma,
Que se alojam em meu peito,
Retirando a pouca calma
Que ainda possuo.

Como você quer que acredite no que diz?
Não sei se mentiu em todos esses anos,
Ou eu que fui muito apreensivo.

É um vício que te fere,
Muito mais do que a mim,
Espero que não seja tarde,
Para despertar,
Enfim,

Pensei que seríamos dois corpos
Em somente um ideal,
E a cada letra que solta,
Sinto tudo isso ser irreal.

Via oral,
Saem suas balas de anfetamina,
Que paralisa meu sorriso.
Queima a flor da pele,
Sinto me o cerne da desconfiança,

Mas para quem depositou o coração,
Qualquer corte que nele ocorra,
Morre todo aquele prazer e
Toda esperança,
Me sentindo um pouco menos que nada,
Por ter corrido em vão,
Em meio aos vãos do amor,
E de toda solidão,
Conseguir me afastar,
Mas antes sozinho,

que rodeado de mazelas e migalhas do seu olhar...

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Revolução intelectual pelo próprio arsenal bélico de escrituras.

Antes antipático que falso,
Que essa história da Carochinha
já está me deixando reumático.

Olha para quem você atinge com sua postura,
Você é o que é realmente?
Ou somente finge sua conduta?

No enigma da esfinge, seu psicológico se restringe,
Pinto minha aquarela da vida com que escrevo
E o seu falso moralismo,
Em nada me atinge.

Vejo toda a maldade camuflada em sorriso, aperto de mão,
Quando você precisar da pessoas,
Elas nem passam perto,
E cheias de ódio, dizem NÃO.

Pra subirem ao pódio,
Dando gargalhadas por ópio,
Ser humano é óbvio,
Quando seu amor interior,
Não se acha nem com microscópio...


quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Real...

Moleque é o caralho,
Fiz meu nome no trabalho,
E todo os poucos bens que possuo,
Se esvaziaram como gotas de orvalho,

Se você pensar que tudo, hoje virou nada,
E o que nada te acrescenta,
Faz você meter a marra.

Eu agradeço a minha loucura,
aos meus devaneios internos
Se político só deseja
ver pobre enfiado dentro de um terno.

Me interno sem Freud,
Tecnologias Android,
E sou eu que me sinto um cara rupestre,
Com desejos insanos,
Tipo extraterrestres,

Honrando aos mestres,
Mentores de uma nova geração,
Mentiroso que massageia o ego,
E devastando corações.

O peso da morte,
Do erro cometido,
A palavra tem poder,
Mas essa magia,
Pode ser usada contra você.

Ao pecado que difere,
As ofensas que ferem,
Enquanto ocupam a mente,
Com vários manos que se medem.

E carregam o ódio,
O medo que municia sua peça,
Cuspindo tragédia e dor,
Como uma forma de alegria imersa.

Todo sangue derramado,
São capítulos da saga apagadas no escuro,
Saga da vida real,
Me desculpe falar,
Por que há tempos me enclausuro,
Quero que se foda essa merda de Edward, Crepúsculo,

Os vampiros se fantasiam
De governantes e policiais,
Onde a fada do dente,
Arranca todos os nossos,
Por sermos violentos marginais.

E as margens só nos afastam de quem somos,
Independente de cromossomos,
Já presenciei o mau,
Onde ser humano que se mata todos os dias,
Já virou novela do apocalipse real....

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Me diz

Me diz aí você,
O que é melhor?
Ser todo orgulhoso,
Ou trazer vergonha pros seus pais
Desde que era menor?

Me diz aí você,
Qual machuca mais no seu íntimo,
A verdade que espanca,
Ou a mentira que comete genocídio?

Me diz aí você,
Pra que ser ranzinza?
Odeia seus próprios erros,
E nos erros dos outros,
Seu auto ego infla?

Me diz aí você,
Quem está errando mais?
Você que corre atrás de dinheiro,
Fama e sucesso,
Ou eu que doei minha vida,
Em busca paz?

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Opções....

Em meio a provações,
Pra destacar opções,
Eu me mantenho frio,
Aquecendo corações.

Suas cotações,
Orações,
Seus milhões,
São armas de infinitas conotações.
...
Trago um Marlboro e estrago meus pulmões,
Trago poemas que embaralham suas visões.
E entre leões,
Dragões
Andei em diversos vagões,
Em busca de sentido
E não de indagações.

Suas reclamações,
Descarregando todas suas munições,
Alimenta o caos,
E suas múltiplas funções.
Algumas populações,
Algema nos ladrões,

E nesse mar de invenções,
Resolvi discorrer no papel,
Minhas tradições,

Pra não silenciar,
nunca mais, minhas emoções...
 

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Falcão

Já não suporto mais
esse peso em minhas costas,
Algo que
Aparenta fazer um peso na terra.
Na guerra pessoal,
usarei meus erros contra mim.
Para que sangre por amor,
Evolua com louvor,
Para que me mate a cada dia,
E acorde disposto pra mudança.
Mas nunca apagarei da memória,
Minhas experiências,
Expectativas,
Minhas andanças,
Nesse mar de gente.
Como Falcão,
Sou mais um que pescou ilusões,
Como falcão,
Avistei a maldade de longe.
Como Falcão,
Driblei meus adversários,
E conquistei na raça
Tudo o que possuo.
E sei que muito nego vai pirar,
Dei minha vida pra estar onde estou,
E não sera seu mero apetite por ganância,

Que tirará minha fome por evolução...