quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Vida

São reações quânticas,
De processos químicos,
Onde o vapor da fumaça,
Me causou calafrios.

Demonstro o que incomoda meu povo,
Eu sei que é foda se manter calado
Num jogo que já foi fraudado,
Onde o que você tem, é ouro,
Mas os valores que agrega,
Te faz um retardado.

Mundão tá virado,
Virado à Paulista na segunda,
No boteco é 10 conto
Perto da Barra funda.

Mesmo lugar,
mesma vida dura,
Pra distração da mente,
discorro minhas pintura,

Na tela Michelangelo,
Face angelical,
Que da nó no cerebelo
De quem me quer passando mau.

É o rei do corote,
das rima mais imunda,
São anos de leitura,
E trago alguns verso
que sempre tão em punga.

Pinga ni mim,
uma fonte de dólar
Dinheiro não é importante,
Pra quem nunca da vida tomou um fora

Essa vida maldita
que espanca quem num guenta,
Então a enfrento como Tyson,
Assaltando sua audição estreita.

Estreito os passos,
Independente da Vila que fôr,
Mantenho minha postura,
Não coloco pilha,
Se o mic é sem fio,
Honro o dom da família, tio.

Viu? Não mósca besouro,
Na terra sem leis,
onde minha essência
é o maior tesouro.

Um é mais rua que outro,
Nunca vi isso,
Então compra uma calçada
e salva todos os mendigo.

Ando nela todo dia
Uso transporte público,
E o único cartão que possuo
É do bilhete único.

Supersônico,
correndo mais que sonic da miséria,
Mas antes, tenho que ajudar
os irmão a encher as panela.

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