quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Ciclo mentir(vici)oso

Mais uma vez me estrago,
Por palavras vazias e sem alma,
Que se alojam em meu peito,
Retirando a pouca calma
Que ainda possuo.

Como você quer que acredite no que diz?
Não sei se mentiu em todos esses anos,
Ou eu que fui muito apreensivo.

É um vício que te fere,
Muito mais do que a mim,
Espero que não seja tarde,
Para despertar,
Enfim,

Pensei que seríamos dois corpos
Em somente um ideal,
E a cada letra que solta,
Sinto tudo isso ser irreal.

Via oral,
Saem suas balas de anfetamina,
Que paralisa meu sorriso.
Queima a flor da pele,
Sinto me o cerne da desconfiança,

Mas para quem depositou o coração,
Qualquer corte que nele ocorra,
Morre todo aquele prazer e
Toda esperança,
Me sentindo um pouco menos que nada,
Por ter corrido em vão,
Em meio aos vãos do amor,
E de toda solidão,
Conseguir me afastar,
Mas antes sozinho,

que rodeado de mazelas e migalhas do seu olhar...

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