sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Desacerto

Você sabe,
mas finge.
Enigma da esfinge,
O final, é sempre o mais triste.

Compra seu haxixe,
toma seu whisky,
No caixão, o mais novo,
Com apenas 20.

A vida é vivida,
Sem tempo pra horas perdidas.
Fatos relevantes,
Marcaram sua despedida.

Não to pronto pra partir,
Tenho um filho pra fazer,
E ensinar a ele
tudo que podemos ser.

Seremos alegria,
pra isso, semeamos,
Isso tem de ser rotina,
No decorrer dos anos.

Manos meio insanos
passam pano pra nojentos,
No final sua mãe chora,
Ao avistar o desacerto

Anunciado na TV pelo Rezende, Datena,
Te corta em pedaços, holocausto pela antena.

É uma pena ver
O comportamento não renova.
Ao ver inocente desamparado,
na jaula que mofa.

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