domingo, 22 de dezembro de 2013

dom?

poesia,
dom?
sem som,
sou o tom
do seu moletom.
marrom,
que dom é esse?
pra que entendimento
de algo que está em discernimento,
diz
cerne
que permanece
intacta
quando a bic ateia fogo
a teia da aranha,
que me amarrou ao jogo,
recebo o troco, 
mas não me troco,
me toco,
te olho,
lhe uso como foco,
para me desfocar
ou adentrar ainda mais
nos problemas que me
encontro?

poesia, o dom do nada,
que cria o tudo,
pelo mundo,
que conversa com cavalheiros,
cavalos,
morcegos,
vagabundos.
oriundo
do fundo
do que a mente está cheia,
esvazia o que há aqui dentro,
e preenche
corações de areia.
na aldeia,
a tribo
é o risco no caderno,
sofrimento no olhar
à risca de giz no terno...

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