domingo, 8 de setembro de 2013

Ela de novo...

E na calada, ela vem
Permanece na espreita,
Em busca de mais um personagem,
Pra aplicar sua receita.

Confunde mente opaca,
Ao transmitir sua fala,
Que gira mais que catraca.

Como faca e serrote,
Sempre pronta pra dar o bote,
Te ilude com status,
Carro, mulher e malote.

Não caio nesse trote,
Não que possua vivência,
É que antes da palavra que machuca,
Eu obtive experiência.

E a ânsia que consome,
Mudando o próprio nome,
Faz a mentira ser dita
Pra ficar tudo nos conforme.

Coliforme que anda de uniforme,
O ditado já dizia,
Ou soma ou some.

Tome mais um gole de angústia,
Que te livra da sede,
E te afunda na amargura.

Vida dura que te bate pra você aprender,
Que quando quiser correr,
Ela vai é te prender.

A verdade é ouro,
A mentira é de prata,
Verdade que te machuca,
Ou a mentira que te mata?

Faça o que faça,
Traça na sua massa,
Que se passa em carcaça.

Mais um papel que se amassa,
E se amasse,
Desembasse o que falasse,
Pra pegar o trem usando a porra de um passe.

Nasce mais uma caluniador mascarado
Antes de dizer odeie seu ódio,
Experimenta ficar do meu lado...

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