domingo, 20 de outubro de 2013

Maestro.

E o corte que provoca
Me ataca na toca,
Que me troca por um teco
No taco do chão da sala.

A bala que te cala,
Me vara em meio a tara
O tiro do touro,
Que no estouro da noite,
Estoura a minha fala.

E a cada toque no âmago,
Que de tanto incomodar,
Foi um chute de peito,
Que me fez desabar.

O Castelo de areia,
Que ainda corre em minhas veias,
Em meio a ceia da minha alma,
São aulas de graduação em trauma.

A trama desse drama
Que me incomoda ao ir pra cama,
Onde a chama dessa superfície plana,
Se apaga pela lama.

Por onde pisei e deixei meu rastro,
Ergui meu mastro,
E fiz do meu sentimento,
O meu eterno maestro...

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