Depois de algum tempo sem escrever com participações, hoje tive a honra de ter participado em uma poesia com meu sempre fiel escudeiro, Pedro Blanco, da página "Poesia de dois Pedros". Chama-se Lux(o)úria. Boa leitura pra vocês.
Lux(o)úria, por Pedro Blanco e Georgios Tsoukas.
Estranho fica o estômago
no âmago
do amor
obsoleto é o esqueleto
do corpo que se foi
viajou
partiu
deixou seus resquícios no frio
viu que seu ofício
era navegar em outros rios
calor
virou frequente temperatura
sabor de ternura e torpor
seu odor de malícia,
me alucina e se solta,
meus versos viram flores
pra esquecer da revolta
- as voltas que dá a solidão
reveza:
desprezos e temores
por carícia e compaixão
agora que tomado
percebeu-se um imbecil
aceitou o destino e sorriu
acostumado em estar acompanhado de rimas e cadernos,
na presença de seus sorrisos
seus versos se tornam eternos
mesmo nesse inferno de dúvidas
e incertezas
só cometerá um pecado:
luxúria em suas presas
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