quinta-feira, 6 de junho de 2013

Comédia.

passo em cada passo
dentro do compasso,
na folha almaço,
em cada traço,
caço e saco um Marlboro do meu maço.
época de lantejoulas,
são confundidas com ouro maciço,
piso,
quero que se foda o seu abraço,
a causa que abraça,
a fumaça que sai da sua carcaça,
faça,
o seu melhor,
o seu pior já é difundido,
não obrigo nada a ninguém,
já que pra você
sou visto como palhaço,
falso
e mesmo com os dois braço,
perna,
cabeça
e cérebro,
sendo o último já foi pro espaço.
não vim pra ser esboço,
pra ganhar sua confiança,
seu moço,
sei que a bondade nessa terra,
é igual a erva,
tá tudo escasso.
embaço o vidro do coletivo,
me sinto mais vivo a cada dia,
mesmo com o seu desejo de me ver pra baixo,
cabisbaixo,
não fecho o feixo entreaberto na fechadura,
mesmo com a vida dura,
minha mente é pura
mesmo quando avisto o fracasso,
raça,
pedigree nunca foi comigo,
gosto de carne mau passada,
reunir os amigo pro churrasco.
não sou Lupe,
beat gringo não do Loop,
vim agora pra ser seu Fiasco.
arrasto em cada rastro o comédia e o seu descompasso,
no meio das vidraça,
onde aqui você não passa,

então nem vem querer dar o ar de sua graça...


-τ soukд S.

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