terça-feira, 4 de junho de 2013

Primeiro Capítulo.

Leitura é meu rito,
Finto,

Faço a economia pro do mês chegar.

Sei que escrever é tão normal pra mim,
Que fica normal você se impressionar.

Observo vários grafite na parede.
Enquanto vários mano,
ali do lado
degustam o do verde,

Para ver de perto,
Selva de concreto

Que alimenta meus anseios,
Minha loucura,
e todos seus desejos,

De me jogar da ponte,
De onde,

Faço a ligação da cultura com a raiz.
É fácil, me diz,

A cultura do baixo,
Mesmo com o espirito,
E o volume alto do trompete de Miles.

Uma Norah Jones,
Talib no ar,
Def no arregaço,
Shining like a Blackstar.

Chegarei, e farei,
Sozinho

Beduíno nas rochas do deserto,
Me manterei por perto,
Sei o que é o certo,
Ou será mais uma injeção
De adrenalina no meu cérebro?

Penso,
O sistema é denso,

Carta fora do baralho,
Que com medo do jogo,
Se escondeu no monte,
Fuji,

Fugi daqui pra me livrar de coisa ruim,
Mas vale lembrar,
O lugar não te faz,
Você que faz o seu lugar.

Pronto pra somar,
Nem quero sua HP,
Somo com o brilho no olho,
Algo do mais sincero que tenho pra te oferecer.

É só ver pra crer?
Nessa terra de cegos?
Camuflando suor em lágrimas
Humildade com regresso.

Valores envergam igual coqueiro na ventania,
E amores são dispersos por falta de primazia.
Me dá até azia,
Sem o dom o que eu seria?

Mais um alienado,
que calado,
Com medo de soldado,
Sendo que o que mais batalha somos nós
nesse campo minado.

Desato os nós de coturnos,
Desacato diurno,

Me para pra perguntar,
Eu tenho cara de nerd,
E quer me levar simplesmente por que fumo.

Sumo numa nave espacial,
Que alimenta os meus sonhos,
Algo muito natural,

É o primeiro capítulo,
E a ânsia me consome,
Para não passar por ridículo,
Nego muda até de nome...


-τ soukд S.






Nenhum comentário:

Postar um comentário