sábado, 8 de junho de 2013

Lei de Darwin (Intitula meu primeiro som, que sairá em breve !)

Me encontro no Saara
Onde essa sede que agora me corrói
É minha tara.
Dói,
Quanto mais penso na minha causa,
Pausa,
Para uma reflexão,
Onde isso me destrói.
E a depressão vem,
A falta de perspectiva,
Agora é minha aliada,
Fui com a cara,
A coragem se perdeu na ida,
Junto com suas notas de 100.
Eu poderia me entregar,
Poderia desistir
A maldade que insiste,
Não usarei o dedo em riste,
Dando palpite pra quem se aliar,
E eu sei quem vai quem rir,
Sei quem vai contradizer
Por dinheiro e fama,
Só quer fazer sua cama,
E eu não quero ver mais meus mano em coma,
Mas pra mim,
É o lugar mais seguro no momento,
Quem disse em sentimento,
Onde houve sangue derramado,
É o falso profeta,
Alienando sua mente ao diabo.
E no presente,
Sem presente,
Não me apresento mais a sociedade,
Causam fraudes,
Onde frades
Pervertidos pela fé do povo,
De novo a mesma história,
Até quando?
Me encanto e canto
No canto do quarto,
Volume e mente alta,
Onde não me falta inspiração,
Respiração,
Transpiração pra seguir no flow,
Jow,
Não sou o que você pensava,
Sempre me vê sorrindo,
Mas não manja das minhas mágoas,
Das águas que rolaram,
Dos sorrisos que sempre param,
Ao lembrar que enquanto eu almoço,
Tem neguinho no farol em troca de bala,
Esmurrado pelo pai,
Pelos 40 reais,
Como um moleque desse,
Poderá viver em paz?
Satirizado,
Na escola amedrontado,
Pela tiração com sua raça,
E por mais que a uva
E o tempo passe,
Nasce a discórdia,
Sem misericórdia,
Fazendo florescer
Mais um Beira-Mar,
Nessa selva de concreto,
Onde trabalhador,
É confundido com Pablo Escobar.
Não vim me escorar,
Vim pra borrar
Essa maquiagem mal feita,
Oferecendo ceias,
Para os pé-de-meia,
Sem tênis pra calçar,
De chinelo Havaiana,
Kener,
Comendo banana amassada,
Sem tender.
Wader,
Made in favela,
Local de puro luxo
Pra turista,
Fazendo turismo sexual,
Na moral,
Nunca me enganou seu importado,
Sei que o barato sai caro,
O que importa são as reais riquezas,
Não a merda do seu carro.
Falo em cultivar respeito,
Humildade à quem presencia,
Essa guerra há anos,
Vi partir alguns manos,
Nunca me encano,
Pra sujeira que quer jogar
Debaixo do nosso pano
E o barulho da quadrada,
Se mistura aos gritos de perdão,
Da mãe e do cunhado,
Vendo morrer o irmão.
Policia e milícia,
Com malicia indecisa,
Sente o fogo da noticia,
Enquanto uns sentem a delicia,
Do pote,
Malote,
Que se distorce,
Dentro do pote,
Que te engole,
Você e seus filhotes,
Venda a prazo
Sem acerto de lote,
Quando você menos espera,
aqui é a selva,
onde vence o mais forte,
que aguenta trote,
uma pá de lock,
rap é revolver,
onde minha mente aqui dissolve,
por onde anda,
pra onde se move,
não adianta
Aí que cê trombou a morte.
preocupado com a nota de corte
Nessa civilização,
Sem civilidade,
Onde o único que se fode,
Ou são os preto,
Ou são os pobre,
Ou quem vive como um covarde.




"adaptar-se, não significa vender-se,
vender o que se adota como verdade,
o que nos é imposto como um tratado de liberdade.
liberdade é estar preso à algo que fazemos,
fizemos,
faremos,
ou deixamos de fazer.
Liberdade é estar preso à manias,
à pessoas,
à vida propriamente dita.
Fortificar-se,
digo mentalmente,
intelectualmente,
atualmente,
é atualizar sua mente.
Vivemos em um ambiente maléfico,
com pessoas que tem lado positivo,
mas pela sujeira desse jogo,
deixam somente o seu lado negro da força,
nesse tabuleiro,
nessa vida,
e
tudo depende de como você se porta,
das portas que VOCÊ deseja abrir.
depende de como você se comporta,
abra as comportas da sua visão,
ouça as pessoas,
mas crie sua própria versão... "

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