quinta-feira, 30 de maio de 2013

Corpus Chr(Tr)isti.

Ela é comum do lugar de onde venho,
Decepando milhões por falta,
Ou excesso de desempenho.

Tenho raiva,
Algo tão abusivo se tornou natural,
E a paz que anseio se tornou irreal.
A esperança vai por último,
Mas dentro de um túmulo,
Qual recado você ainda tem pra deixar?
Além da saudade,
Das coisas que fez pela metade.

Tudo muito estranho,
Nesse mundo que desanda,
Muita gente já  morreu,
Mas mesmo assim fuma pedra e anda.

É questão de escolha,
Escola nenhuma ensina a se virar,
Pro lado mais obscuro,
No escuro das setas,
Qual caminho se formará?

As vezes, a morte nos prega surpresas,
Que deixam cicatrizes no peito,
Que sente ou fala,
Seja pela dor da sua perda,
Ou pela pólvora da bala.

E poderia me calar,
Escalar o mais alto monte
E me manter por lá,
Mas e minhas raízes?
O motivo de verem as pessoas felizes?
De não ter a certeza de todas as diretrizes que tomei?

A vida é passageira no trem
Com destino a solidão,
onde o maquinista nos move prum caminho sem direçao,
Não se sabe a duração,
A permanência desse incômodo,
Mas ainda consigo te sentir,
A cada toque no seu cômodo,
Bem no âmago que amarga o paladar,
De ter visto você cair,
Sem resquícios de que iria se levantar.

Eu fiz de tudo pro auxílio,
Segurei sua axila,
Mas você partiu,
E o pior de tudo,
Não é questão de covardia,
Fiquei de luto,
Após sua partida,
Mas esse som é em celebração,
A todos que ainda possuem vida.
desculpe,
Não quis ser rude,
Quis lembrar de você viva,
Nem fui na sua despedida,

Pois você ainda vive em mim...

-τ soukд S.

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