terça-feira, 28 de maio de 2013

O Tempo.

Às horas passam no relógio TIC TAC, 
TIC TAC,
TIC,
TAC.
Tenho que terminar logo esse planilha, o ônibus tem horário marcado aqui em Jandira.

Sem beck e sem breque,
tenho que te alertar ainda hoje que o tempo é o nosso chefe.

desculpe o atraso, depender de trem é uma tristeza,
mais pra frente eu ainda vou comprar aquela minha fuqueta.

ah, é verdade, isso não te contenta,
mas esquece desse assunto, por favor, me passa a manteiga?

calma, espera aí, come esse pãozinho que eu preparei,
Coloquei duas fatias de queijo, sem presunto, eu sei.

Tem reunião hoje, daqui a quanto tempo?
tá bom, vai la, não vou me esquecer desse sentimento.

Um vazio no peito que o tempo me propicia,
A cada ida sua, sinto que esse tal relógio tá com algum tipo de malícia.

Ele quer me fazer esperar, pra ver se agüento calado.
as horas são caramujos, e a saudade parece um guepardo.

Que quanto mais corre estagna o meu sorriso,
Já chegou? Que bom, isso pra mim é uma amostra do paraíso.

pra janta eu fiz strogonoff de frango, me dá aqui sua bolsa,
Depois pode subir, que eu mesmo lavo a louça.
Comprei um vinho rosé, pra tentar lhe dizer,
Que todo o tempo do mundo ainda é pouco para eu ficar com você... 



-τ soukд S.

Nenhum comentário:

Postar um comentário