terça-feira, 28 de maio de 2013

Rima(na)essência.

Somos todos animais, alguns usam a coerência, 
Pra passar a perna nos outros usufruem da auto-inteligência.

Informam demências, em um povo sem decência,
Não revolucionam ao seu redor, e ainda criticam a inconfidência.

Sem Tiradentes, com um tanto de sonolência,
Quem pensa demais, ao rei, não faz mais reverência,

Vivemos na selva, o leão perdeu o trono por incompetência,
E agora, quem vai controlar essa orquestra com regência?

São políticos ordinários assistindo a essa decadência.
Mas eu ouvi falar, que no lixo, até uma rosa nasce com ardência,

E mesmo assim ainda, só nos preocupamos com o dinheiro, agência.
Agente financia a gente, e transforma o clima quente em tempos de infrequência,

Década que busca por audiência, às vezes na mesa de vossa excelência,
Juiz condena ladrão de galinha, e o Goleiro Bruno curte sua BM com uma baita displicência.

Mas manterei minhas raízes, indiferença ou independência?
Foi a frase de Cabral chegando a nossa residência.

O mundo aos seus olhos é uma visão particular sem consistência,
Agora me pergunto: Brasil é mesmo uma potência?

Duvido e não dou ouvidos, pois dão o braço e querem o tronco sem tomar providência,
Sem posto de conveniência, a postos para seu general sem precedência,

Tem que ter suingue, e senso de convivência,
Vim pra ser o melhor de todos, tipo Oscar e Hortência...



-τ soukд S.

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