Somos todos animais, alguns usam a coerência,
Pra passar a perna nos outros usufruem da auto-inteligência.
Informam demências, em um povo sem decência,
Não revolucionam ao seu redor, e ainda criticam a inconfidência.
Sem Tiradentes, com um tanto de sonolência,
Quem pensa demais, ao rei, não faz mais reverência,
Vivemos na selva, o leão perdeu o trono por incompetência,
E agora, quem vai controlar essa orquestra com regência?
São políticos ordinários assistindo a essa decadência.
Mas eu ouvi falar, que no lixo, até uma rosa nasce com ardência,
E mesmo assim ainda, só nos preocupamos com o dinheiro, agência.
Agente financia a gente, e transforma o clima quente em tempos de infrequência,
Década que busca por audiência, às vezes na mesa de vossa excelência,
Juiz condena ladrão de galinha, e o Goleiro Bruno curte sua BM com uma baita displicência.
Mas manterei minhas raízes, indiferença ou independência?
Foi a frase de Cabral chegando a nossa residência.
O mundo aos seus olhos é uma visão particular sem consistência,
Agora me pergunto: Brasil é mesmo uma potência?
Duvido e não dou ouvidos, pois dão o braço e querem o tronco sem tomar providência,
Sem posto de conveniência, a postos para seu general sem precedência,
Tem que ter suingue, e senso de convivência,
Vim pra ser o melhor de todos, tipo Oscar e Hortência...
-τ soukд S.
Meus textos aqui apresentados, assemelham-se à poesias e poemas, porém, trago todos os estilos na concepção de meus versos. Enfim,esse blog retrata algumas passagens de mais um sonhador, que não é louco o suficiente para escolher a escrita como válvula de escape da rotina, assim sendo, foi a própria poesia quem me escolheu, para expressar-me de maneira concreta e demonstrar minha realidade e meus amores, que espero que tragam valores sentimentais aos amantes da cultura literária brasileira.
Nenhum comentário:
Postar um comentário