Eu não me estabeleço em padrões de consumismo,
O país observa o caos na cadeira do conformismo,
E eu avisto o fim, em eleições diretas,
Sem visto pra corrupto mofar na cadeira elétrica.
Empréstimo de alma, sem saldo aparente na tela,
A mídia nos transmite calma, financiando sua inteligência em parcelas.
Sem mazelas e migalhas, sem donzelas ou medalhas,
Sem Marighelas nas batalhas, somos mazelas com metralhas.
A presidente expulsa índio e maquia informação,
Então saia da política e vai trabalhar em um salão.
Gringo enxerga beleza, paraíso artificial,
Dá um role de Mercedes na favela, em busca de turismo sexual.
“As novinha da quebrada quer ter o melhor uísque, Absolut”,
Depois posta Manuel Bandeira na porra do Facebook.
É sério, o país anda como uma padaria, infelizmente,
Quer se perder na cerveja e não reparam que a chapa ta quente.
E mente pra si mesmo, sonhos se perdem rotineiramente,
Se o seu passo se amolece é foda de seguir em frente.
Uns vêm-me dizer que sou gênio, esforçado,
Outros dizem que meu coração é de arsênio, revoltado.
Rebelo-me com vontade de esvaziar o ódio do me habitat, organismo,
Sem consciência dos fatos, meu xará, não haverá Darwin/evolucionismo.
-τ soukд S.
Meus textos aqui apresentados, assemelham-se à poesias e poemas, porém, trago todos os estilos na concepção de meus versos. Enfim,esse blog retrata algumas passagens de mais um sonhador, que não é louco o suficiente para escolher a escrita como válvula de escape da rotina, assim sendo, foi a própria poesia quem me escolheu, para expressar-me de maneira concreta e demonstrar minha realidade e meus amores, que espero que tragam valores sentimentais aos amantes da cultura literária brasileira.
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