terça-feira, 28 de maio de 2013

Lei De Darwin.

Eu não me estabeleço em padrões de consumismo,
O país observa o caos na cadeira do conformismo, 

E eu avisto o fim, em eleições diretas,
Sem visto pra corrupto mofar na cadeira elétrica.

Empréstimo de alma, sem saldo aparente na tela,
A mídia nos transmite calma, financiando sua inteligência em parcelas.

Sem mazelas e migalhas, sem donzelas ou medalhas,
Sem Marighelas nas batalhas, somos mazelas com metralhas.

A presidente expulsa índio e maquia informação,
Então saia da política e vai trabalhar em um salão.

Gringo enxerga beleza, paraíso artificial,
Dá um role de Mercedes na favela, em busca de turismo sexual.

“As novinha da quebrada quer ter o melhor uísque, Absolut”,
Depois posta Manuel Bandeira na porra do Facebook.

É sério, o país anda como uma padaria, infelizmente,
Quer se perder na cerveja e não reparam que a chapa ta quente.

E mente pra si mesmo, sonhos se perdem rotineiramente,
Se o seu passo se amolece é foda de seguir em frente.

Uns vêm-me dizer que sou gênio, esforçado,
Outros dizem que meu coração é de arsênio, revoltado.

Rebelo-me com vontade de esvaziar o ódio do me habitat, organismo,
Sem consciência dos fatos, meu xará, não haverá Darwin/evolucionismo.




-τ soukд S.

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