terça-feira, 28 de maio de 2013

A Morte! (Nesse caos que vivemos, será a morte um paraíso?!)

tem quem se preocupe com a nota de corte, 
Outros quer cumprir sua cota pra se livrar da morte.

Sem sorte, de porre, inevitavelmente,
Ela te abraça, te arrasta e ainda sai sorridente.

Tem várias vertente, carniça podre, sepultura,
Pensasse antes meu mano de usufruir da branca pura.

Franca e escura, tranca e expulsa,
Não liga pra cor, nem pros dente da sua fuça.

Estado vegetal, frito como bala ou doce,
Antes fosse, agora parente chora por ver sua pose.

Close, capto olhares solitários, pais desesperados,
Onde que erraram, foi você quem trouxe esse mau olhado.

Calado pela terra molhada que te afunda,
Cheiro contamina muito mais que galinha de macumba.

Tinha tudo do bom, do melhor, empresário,
Agora sem tom, só contava cascalho,

Tinha uma mansão pique Beverly Hills,
BM, Chandon, frota de Renault Clio.

Agora, de cinza queimada, vida deflagrada,
Pela primeira vez sentiu que isso não vale nada.

Fim da sua alma, a calma ta em coma,
Sua família explodiu como ataque de bomba.

Toma essa agora, sem tempo pra lorota,
Canto gregoriano ou assovio de gaivota.

Urubu te ronda, tá preso por sonda,
Um chá de ponta, desse elefante não sobrou nem a tromba.

Sem sombra de dúvida, só compra de puta,
Inflando seu ego, corroendo sua luta.

No computador, em busca de eficiência
Tá com uma puta dor, só que de consciência.

Eu chapo nas batida, bomba que deflagro,
Ele também chapou, e foi vítima de batida de carro.


-τ soukд S.

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