domingo, 26 de maio de 2013

Rajada Verbal.

Me sinto cansado,
Minha perna lateja,
Andei pra caralho,
E percebi 
que de nada vale o meu trabalho,
Pra mim, 
vale demais,
Tenho conta pra pagar,
Mas pros grã-finos,
Não tem nem a cara de pau
pra me cumprimentar.
Medem os meu valores 
por comprimento,
Mas é algo que não se mede,
O seu medo ao meu redor,
Não me fere,
Só fede...

Não quero 
fugir dos meus problemas não,
Mas quero viajar com a minha nega 
pra um lugar firmão.
Preciso esquecer 
Descansar pra valer
Mas pra isso acontecer,
O din tem que entrar 
Por isso 
tenho que ir trampar,
Mas antes,
Desinfeto meu estômago,
Vou polir,
Por que ainda tenho 
muito sapo pra engolir,
E não espere 
que o meu silêncio seja permanente,
E que quando abra a boca,
Só fale perereca,
Melhor não me instigar,
Por que sou poeta,
Marginal dos vocábulos,
Dos pronomes definidos,
Dos sujeitos bem determinados,
No plural
Ou
Singular,
E minha palavra vale muito mais

Que uma rajada de HK...



-τ soukд S.

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