me glorifico
em cada linha tracejada,
sou rico
por influências que obtive na jornada.
em cada passada,
observo a paisagem e finco,
a raiz no chão despedrado,
assim eu nunca brinco,
vai tomar cola brinco,
se o respeito for escasso,
faço o que tenho de fazer,
em serviço,
sou mestre de obra,
mão de obra própria,
para alcançar ouvidos
da Lapa à Flórida.
sóbria divindade que me movimenta,
o pincel na tela,
parnasiano,
Olavo Bilac, rimando acapella.
não vou à capela,
tenho meu próprio Deus,
faço pelos meus,
sem objetivos nulos,
dou meus pulos,
sem cair a moeda,
peteca,
seca a minha luz,
enquanto seu espirito defeca.
infecta,
rap sem massagem,
sociedade secreta,
não aponto setas,
focado em somente alcançar minhas metas.
-τ soukд S.
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