Ouvindo Quinto Andar,
Apressando o meu andar
Pego trenzão lotado, intediante
Com a tiazinha do lado,
ouvindo Calcinha Preta,
Pra piorar, no auto falante.
Meio distante, eu me fecho nesse mundo.
Onde sob o olhar de alguns indivíduos sou visto como vagabundo,
Me mudo e percebo, que quando mudo eu permaneço,
Enfraqueço o mau olhado desses moriumbundo...
Tio cego passa com sua bengala pedindo um trocado,
As novinha que saiu do trampo se perguntam se isso é armado,
Já na contramão cola o mano do amendoim com um berro infernal:
"um é cinquenta centavos, dois é um real."
Mas passa mau, quando vê os federal na cortina,
Sem perguntar nada já toma toda sua mercadoria,
Essa é minha rotina, onde ladrão é acariciado e trabalhador toma tapa,
Mas firmão, deixa eu ir, essa aqui já é a estação da Lapa,
Tô em casa...
-τ soukд S.
Meus textos aqui apresentados, assemelham-se à poesias e poemas, porém, trago todos os estilos na concepção de meus versos. Enfim,esse blog retrata algumas passagens de mais um sonhador, que não é louco o suficiente para escolher a escrita como válvula de escape da rotina, assim sendo, foi a própria poesia quem me escolheu, para expressar-me de maneira concreta e demonstrar minha realidade e meus amores, que espero que tragam valores sentimentais aos amantes da cultura literária brasileira.
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