terça-feira, 28 de maio de 2013

Poeta de mentira (Sou um exemplo vivo !)

Sou poeta de mentira,
Não sofro quando relato a ocorrência,
Mas vivo de verdade,
A vida, e todas as suas influências.
Ocupo lugares de mentira,
Mas penso em ter meu lugar de verdade,
Mas, sem você, ainda sinto,
Que me falta uma metade.
Você me fez desbravar oceanos,
sem naus ou caravelas,
Mas me faz queimar em pequenas porções,
Como se derrete a cera da vela.
Tudo muda, não fique muda,
plante a muda do perdão,
Pois o passar do tempos nos transforma,
O amor que sinto hoje, ainda e paixão.
Por seu olhares desviados, uma pedra no calçado,
As lágrimas encarceiradas, as suas gargalhadas,
O seu espírito solto, sua leveza no olhar,
Sua voz de pluma, faz a neve esquentar.
O seu jeito meigo, tímida e orgulhosa,
Sua postura rigida, conflita até uma pura rosa.
Seus sonhos, devaneios, meu amor verdadeiro,
Sem você eu creio na paz que tanto semeio,
Sem ondas em rodeios, não sei o que será adiante,
Mas se você estiver comigo,
Segure minha mão bem forte,
Para que eu não flua como o vento.
Sua pele faz parte da minha, minha vida parte sua,
O sentimento mais nobre que não encontrei nas ruas.
Que não encontrei esperanças, não encontrei segurança,
O tempo e suas vertentes, não mudarão nossa aliança.
Talvez seja rude, a convivência separa,
O que o sentimento une.
Me municio, em meio a esse município de veias e artérias,
Que não bombeia nada,
Minha escrita é real,

Mas sou poeta de mentira...



-τ soukд S.

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