Quem pensa em ser solene se indaga em dilemas,
Não escuto lemas, escuto música de alma,
Que me trazem reflexão e a tão aclamada calma.
Minha mente tipo sauna, quente até no inverno,
Borbulhando informações rotineiras, correndo pelo certo.
Na selva de concreto que hábito, ouço apitos e devaneios,
Da loucura nesse caos, a morte em seu próprio seio,
Cheio de amor para compartilhar, sabedoria à atingir,
Pra quem queira se inspirar, sem conspirar no fim,
E no fim do trajeto, me sinto um completo objeto de desuso,
mas me manterei íntegro para não sofrer abuso,
Uso da palavra, o meu mais antigo amor,
Uma forma de liberar energias sem uso de vapor,
Uns só liberam enzimas, pra alimentar o coração,
Eu libero no meu verso, realidade e emoção,
Sentimento, sem lamento, tento, tento em demasia,
Como é ser tristonho e forjar alegria?
E forjar compaixão, nunca trabalhou com paixão,
Só pensa em se livrar do fim óbvio, dentro de um caixão...
-τ soukд S.
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